É a seca assolando meu Nordeste Sertanejo sofrendo sede e - TopicsExpress



          

É a seca assolando meu Nordeste Sertanejo sofrendo sede e fome Nosso povo a pensar, cadê os “home!” Que sequer dão as caras nem investe E por mais que reclame e que proteste Ninguém toma nenhuma decisão Pra que avance a tal transposição Mas não sai da planilha esse projeto Já não sei se a falha é do arquiteto Ou se as verbas toma outra direção! A verdade é que a seca no sertão Que acaba com bode ovelha e gado É benévola pra cada deputado Que decide os destinos da nação. Fala em nome de Zé, Maria, e João Que são nomes comuns de nordestino Com a astúcia matreira de um felino Já descola um pomposo numerário Deixa a gente com a cara de otário E o dinheiro não chega ao seu destino. Desde quando eu ainda era menino Que escuto essa historia mal contada. A quantia em breve é liberada Vai passar na “peneira” e “pente-fino” Se o projeto for límpido e cristalino Brevemente vai ter tramitação E por certo terá aprovação No plenário da câmara, e no senado. Pra que possa enfim ser liberado Pra o Nordeste sair dessa aflição Entra ano sai ano e a questão É um caso esquecido, e ignorado. E o sujeito que estava interassado Nunca mais visitou a região E o povo sofrendo humilhação Sem saúde sem água e alimento Já cansado de tanto sofrimento Vão ao auge do triste desengano Ao notar que são vítimas de um engano De um político covarde e desatento. Repudiam de modo violento O esperto que antes foi maldoso Que ali chega elegante e tão pomposo E diz: calma me escute e fique atento Sem receio pudor nem sentimento. Pra o matuto que está desconfiado! Diz assim: já foi tudo aprovado E já chega ao banco para o mês O matuto se engana outra vez E ele ganha o voto do coitado. No campônio que estava aperreado Surge um belo sorriso na feição Pensa logo, aqui no meu rincão. Vai findar o sofrer do flagelado Tendo água e comida para o gado Para o povo os auxílios federais Muito em breve da fome nem sinais Que o matuto vai ter o seu salário Sequer nota que aquele salafrário Só queria seu voto e nada mais. O roceiro pensando que jamais Vai sofrer com a seca que castiga E que a fome se acaba na barriga Sem ouvir mais lamento e tristes ais. Nem a morte de tantos animais Que sucumbem sem água e sem ração Empolgando, nem ver que é ilusão. De um político que arquitetou seu plano De enganá-lo de novo nesse ano Que acontece uma nova eleição.
Posted on: Sun, 29 Sep 2013 00:20:06 +0000

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