É por essas e outras que as ruas não podem se calar ou cair no descrédito A saúde esta entre as reivindicações prioritárias vinda das ruas. As manifestações deixaram claro que falta eficiência, falta gestão. Os protestos revelaram insatisfações e indignação. Ficou perceptível que há erros de condução onde a prioridade não é a população, mas os acordos políticos/partidários. Razão de situações insustentáveis e desumanas no atendimento e na proteção do cidadão. De repente o governo do Estado perde a grande oportunidade com a saída do secretário Dalmo de Oliveira de imprimir ações sintonizadas com as mensagens populares. Vira as costas e retoma o ritmo depredador dos loteamentos eleitorais. O cargo de secretário da saúde é do PMDB. É assim que determina a geografia das urnas. É assim que se move a paquidérmica máquina do governo sustentada pelo nosso árduo trabalho. Era o momento de falar ouvindo o eco popular, mas foi projetada uma surdez indigesta onde a visão se volta apenas para o umbigo. O novo secretário tem que vir de Joinville, terra do senador Luiz Henrique da Silveira. E domingo, numa conversa na Agronômica, será sacramentado oficialmente o nome da suplente de vereadora Tania Eberhart, amiga do senador. Fala mais alto, não o brasileiro de verdade, mas o político que usa a estrutura que deveria servir ao cidadão para atender suas regalias pessoais e eleitorais. Por isso estamos onde estamos e por isso que as ruas estão gritando. E esse tipo de atitude endossa ainda mais a revolta pela falta de respeito. "Paulo Alceu"
Posted on: Fri, 05 Jul 2013 10:19:54 +0000
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