É preciso, nestes tempos conturbados, que se faça uma análise - TopicsExpress



          

É preciso, nestes tempos conturbados, que se faça uma análise fria, sem pré-conceitos, sem espírito de disputa, sem vergonha de reconhecer não ter feito até então uma escolha correta, do país que temos hoje, e das perspectivas que foram plantadas. Hoje o país é um barril de pólvora, pronto para uma explosão. A corrupção, nas três esferas, se consolidou de tal maneira que é difícil saber por onde começar o combate a esta. Os políticos brasileiros têm, independente de partido, tanta credibilidade quanto uma nota de três reais. A direita finge que é esquerda, a esquerda, age como direita, mas com um populismo enorme, para fingir que é esquerda. Os partidos nanicos mais parecem uma barraca de feira, na hora da xepa. Os partidos que defendem o comunismo, ou um “socialismo radical” tem um discurso pró-ditadura de esquerda. Os partidos ligados à preservação do meio ambiente, por muitas vezes, se comportam como “autistas da política”. Há neles um afastamento total da realidade, um estado permanente de defesa da utopia. Uma boa parte, quase a totalidade, da classe política defende o controle da mídia, CENSURA. Os partidos defendem uma campanha com verba pública, mas sem controle sobre doações da inciativa privada – caixa dois. O voto eletrônico, caixa preta total, não é aceito em nenhum país desenvolvido – Alemanha, EUA, França, Itália, Canadá, Suécia, etc. Os governos, em todos os tres níveis, investem na não educação, pois povo ignorante é mais fácil de ser dominado. As bolsas esmolas, que começaram h mais de 20 anos – com o vale leite – se transformaram na estatização do coronelismo. A classe média hoje é muito maior que há 20 anos, pois agora é considerada classe média quem não tem plano de saúde e passa dias morrendo nas filas dos hospitais públicos, quem não pode pagar um bom ensino e precisa ir para escolas onde os professores fingem que ensinam e os alunos fingem que aprendem e o governo finge que está tudo bem, quem não tem uma residência digna e vive em casas em comunidades (que antes eram chamadas favelas) sem o saneamento necessário para uma vaidade qualidade, quem enfrenta o transporte público cada vez pior em conforto e segurança. Hoje, três salários mínimos por família é considerado classe média. Os governos alardeiam que o povo pode comprar televisão, geladeira, telefone, e até carro zero km. Os governos não falam, ignoram o fato de que pelo volume de vendas e pelo tempo que já estes bens existem os preços são, proporcionalmente, muitos menores do que eram. Esta melhora pouco tem a ver com políticas governamentais. Os carros são comprados em 72 prestações! Quando a vítima acaba de pagar, já pagou dois e o carro está acabado. É preciso pensar, cada um, o que deseja para o país. O que pode ser feito. Será que o destino final do país é só termos políticos no padrão moral de hoje. Quantos políticos brasileiros hoje que podem dizer que contra ele nada existe? Sobre quantos não pesam acusações? Pouquíssimos. E estas exceções têm competência para governar o país? Não basta ser honesto, é preciso preparo, é preciso garra para governar e acertar. Esta discussão, a meu ver, idiota que define ou se é PT ou PSDB vai levar o país, isto é, nós todos, cada vez mais para o buraco. Qual o sentido que tem brigar se é PT ou PSDB? No final, todos são PMDB, são DEM, são PTB, etc. Depende dos acordos, da conveniência. No meu entender, nas próximas eleições temos que rejeitar todos os políticos atuais, ninguém deve ser reeleito, presidente, governadores, prefeitos, senadores, deputados, vereadores. Não há nenhum que seja “imperdível”! Trocar só não basta, é preciso que escolhamos os novos políticos conhecendo destes o passado para imaginarmos o futuro- nunca teremos certeza. É preciso saber do preparo, da experiência profissional e do caráter do escolhido. Não podemos ficar na linha do “rouba, mas faz”, assim como o “não rouba, mas não faz ou faz errado” não nos servem. É preciso não ter vergonha de reconhecer que fomos vítima de um “estelionato eleitoral” ao acreditar em promessas que nunca foram cumpridas ou que foram cumpridas, mas de forma diferente do que entendemos que seria. O erro não é nosso, e sim do vigarista que nos enganou. Um provérbio árabe diz que se alguém lhe engana uma vez a culpa é dele, mas, se lhe engana outra vez a culpa é sua.
Posted on: Wed, 24 Jul 2013 11:43:38 +0000

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