A Renovação Comunista Cortar o passo à governação da - TopicsExpress



          

A Renovação Comunista Cortar o passo à governação da direita! A «Renovação Comunista» promoveu, no dia 17 de Agosto, em Alcoutim, o tradicional jantar de confraternização democrática e de reflexão política. Estiveram presentes vários convidados que muito contribuíram para a profundidade e a animação do debate. A principal intervenção de fundo esteve a cargo de Paulo Fidalgo, presidente da Associação, que demonstrou que por mais que os sacrifícios da austeridade aumentem, como quer o Governo, este é incapaz de resolver o problema da dívida e inverter num sentido positivo a situação do país, especialmente, em relação à queda da economia e ao desemprego. A inflexão que Governo faz é para mais arrogância, mais autoritarismo reaccionário, mais insistência em soluções inconstitucionais e, em seguida, mais pressão sobre o Tribunal Constitucional. Outro ponto de destaque, foi a intervenção do Almirante Martins Guerreiro, um dos convidados, que fez um apelo veemente para que se comecem a preparar as comemoração do 40º aniversário do 25 de Abril, que devem constituir uma enérgica respostas aos atropelos dos ideais e esperanças da Revolução dos Cravos e das instituições democráticas delas nascidas cometidos pelas forças de direita que estão no poder. Em todo o debate estiveram presentes as eleições autárquicas que se avizinham. Os participantes do jantar foram unânimes a lamentar a situação vergonhosa em que o Governo e os partidos de maior representação parlamentar se deixaram envolver e envolveram as instituições por não terem clarificado em tempo oportuno a lei da limitação dos mandatos autárquicos. O país tem assistido a um triste e confuso espectáculo que só aproveita aos inimigos da democracia, que não deixam, é claro, do aproveitar. Mas foi sobretudo sublinhado que as eleições de 29 de Setembro constituem uma ocasião soberanas para penalizar os partidos da coligação governamental, demonstrar-lhes o profundo descontentamento dos portugueses e apontar-lhes o caminho da rua, no respeitante à sua posição no Governo. O Primeiro-Ministro já mostrou que se prepara para empolar o crescimento de umas décimas do PIB, positivo mas mais que incerto, depois de 10 trimestres de recessão e da produção nacional ter descido abaixo dos valores de há dez anos atrás. É preciso confrontá-lo com a brutal redução das reformas da função pública, com a continuação das gravosas taxas contra outros reformados, com os despedimentos da função pública mascarados de mobilidade, como violentos cortes no SNS, na escola pública e na segurança social pública, que o Governo se prepara para incluir no Orçamento para 2014. A forma de contrariar, no plano eleitoral, esta nova vaga de violência contra os portugueses é votar maciçamente, no dia 29 de Setembro, nos partidos da esquerda e do centro esquerda. É esta votação que também dará mais força ao Poder Local para encontrar novas formas de ligação às populações como, entre outras, os Orçamentos Participativos, e novas capacidades para reagir à amalgamação das freguesias e outras malfeitorias que lhe foram impostas pelo actual Governo. A Renovação Comunista não acredita nem imediatismos, nem em soluções miraculosas, eleitorais ou outras. Sabe que é preciso trabalhar com tempo, em profundidade e com tenacidade para alcançar as grandes transformações democrática e socialistas - políticas, económicas, sociais e culturais - que tem como seu ideário. Mas encontramo-nos num momento em que um objectivo supera todos os outros: cortar o passo à governação da direita, que arrasta o país para o abismo. O Jantar de Alcoutim 17 de Agosto de 2013 A Associação Política Renovação Comunista
Posted on: Sun, 18 Aug 2013 19:41:16 +0000

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