A força do interior de Minas Gerais Os grupos nacionais e - TopicsExpress



          

A força do interior de Minas Gerais Os grupos nacionais e internacionais do varejo estão investindo mais em cidades do interior do Brasil, tanto com franquias quanto com lojas próprias. As redes que trabalham com franqueados, por exemplo, dobraram a participação fora das capitais brasileiras em dez anos. Enquanto, em 2002, 20% das franquias estavam no interior do país, em 2012 esse volume passou para 40%, de acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Para Henrique Barros, pesquisador da UFU, interiorização do comércio segue tendência natural O crescente investimento dos grupos franqueadores fora das capitais deve-se ao aumento de centros comerciais nas cidades do interior, segundo o diretor regional da ABF em Minas Gerais, Aristides Newton. “O crescimento do franchising seguiu o aumento dos grandes centros comerciais e de shoppings no interior, nos últimos dez anos, principalmente em cidades que centralizam uma região ou que têm importância turística e econômica”, afirmou. Para o pesquisador do comércio varejista e coordenador do Centro de Pesquisas Econômico-Sociais (Cepes) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Henrique Barros, o aumento de investimento de grupos do varejo em cidades do interior segue uma tendência natural da interiorização do comércio. Segundo ele, especialmente nos últimos dez anos, o comércio varejista cresceu muito por conta do aumento da renda que estava estagnada desde as décadas de 1980 e 1990 e, em 2000, começou a se recuperar. “Com isso, o comércio varejista se expande e é natural que as grandes redes busquem a expansão dos negócios nas pequenas cidades. Elas precisam ir atrás de mercados menos saturados, em que o poder de competição seja maior, e migram para cidades menores que ainda não têm grandes redes”, disse Barros. De acordo com o diretor de uma empresa especializada em consultoria de gestão, Rodrigo Godoy, hoje há mais incentivos, principalmente tributários, para se instalar no interior do que em capitais porque a demanda em capitais já está atendida. Além disso, segundo o consultor, as capitais têm um custo fixo elevado, em função dos tributos necessários para manter máquinas públicas e pagar as dívidas municipais. “Então, é mais atrativo se instalar em capitais regionais nos estados ou cidades-polo que se desenvolvem acima da média nacional”, afirmou.
Posted on: Sat, 27 Jul 2013 10:59:02 +0000

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