Acabo de resgatar parte de minhas origens genealógicas, graças a nova mini série que a Globo está a preparar, baseada num folhetim do século 19, A Emparedada da Rua Nova, escrito nada mais nada menos que pelo meu tetravô: um certo Carneiro Vilela... (que foi pai da Maricota, ou Maria Luiza, mãe do meu avô materno, Anatólio Djalma Caldas - este, um veterinário que fez história em S. Paulo, e o primeiro a abrir uma clínica para animais de estimação, em plena Rua da Consolação, nos idos de 1930...) Mas vamos a história do ancestral que vai entrar para o padrão Globo... Joaquim Maria Carneiro Vilela (Recife, 1846 — Recife, 1913) foi um escritor brasileiro, autor do renomado romance A emparedada da Rua Nova, escrito em folhetins entre 1909 e 1912. Biografia: Foi romancista, comediógrafo, poeta e jornalista. Em 1866 foi nomeado bibliotecário. Exerceu ainda o cargo de juiz. Na companhia de outros escritores, fundou a Academia Pernambucana de Letras. Escreveu cerca de quatorze romances utilizando o folhetim então em voga nos jornais de seu estado. Dotado de grande capacidade, chegava a escrever três folhetins por dia. Segundo Luís Delgado: Era um homem versátil e andejo. Foi autor de romances, crônicas, comédias, artigos e poemas. Além disso, ainda pintava quadros e fazia cenários teatrais. Seu polêmico romance naturalista, A Emparedada da Rua Nova, provocou tanta polêmica na época, que pensou-se posteriormente tratar-se de um caso verídico, entre a sociedade recifense, o dramático caso narrado no livro. Um abastado comerciante, Jaime Favais, enganado pela mulher e enlouquecido pela gravidez da filha solteira, lava com sangue e desvario a sua honra. A obra já está na quarta edição de publicação e, graças a Lucilo Varejão Filho, foi recentemente reeditada na coleção Grandes Mestres do Romance Pernambucano.
Posted on: Sun, 24 Nov 2013 22:53:39 +0000
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