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Antissepsia é o método através do qual se impede a proliferação de microrganismos em tecidos vivos com o uso de substâncias químicas (antissépticos) usadas como bactericidas ou bacteriostáticos. Uma mesma substância química usada em objetos inanimados será chamada de desinfectante e quando usada em tecidos vivos será chamada de antissépticos. Ex. Clorexidina e iodopovidona. Anti-séptico (português europeu) ou antisséptico (português brasileiro) se refere a tudo o que for utilizado no sentido de degradar ou inibir a proliferação de presentes na superfície da pele e mucosas. São substâncias usadas para desinfectar ferimentos, evitando ou reduzindo o risco de infecção por acção de ou germes. Desinfetantes são sanitizantes utilizados na indústria farmacêutica, na indústria de alimentos, na área de saúde, nas residêscias e escolas, etc. São substâncias ou produtos capazes de destruir, indiscriminadamente, os microrganismos de uma superfície ou instrumento, sem no entanto, eliminar as formas esporuladas. Nos Estados Unidos os desinfetantes encontram-se sob regulamentação da Environmental Protection Agency (EPA) e, portanto, estão sujeitos às regras desse órgão para a demostração de eficácia e uso no trabalho. Como se destinam a aplicação em tecidos vivos, os antissépticos encontram-se sob o controle da Food and Drug Administration (FDA) no que concerne à sua eficácia e uso clínico. No Brasil a agência regulamentodora do uso de desinfetantes (área de saneantes) e antissépticos (área de cosméticos) é a Agência Nacional de Viginlância Sanitária (ANVISA). =================================================================== Na área da saúde, profilaxia, do grego prophýlaxis (cautela), é a aplicação de meios tendentes a evitar as doenças ou a sua propagação. Uma doença tem um ou mais agentes causadores. Estes necessitam de alguma maneira interagir com o organismo para gerar a doença. Toda e qualquer medida que procure impedir esta interação pode ser chamada de medida profilática. Os objetivos gerais dos programas de controle de infecção são: 1- Reduzir os números de microrganismos patogênicos para níveis em que os mecanismos de defesa normais dos pacientes podem impedir a infecção; 2- Quebrar o ciclo de infecção e eliminar a contaminação cruzada; 3- Tratar todos os pacientes e instrumentos como passíveis de transmitir doença infecciosa; 4- E, proteger pacientes e profissionais de saúde da infecção e suas consequências. Estes objetivos serão alcançados com o uso correto de técnicas de barreira (luvas, máscaras, roupão , tampas de borracha) combinados com protocolos de esterilização/desinfecção/ antissepsia apropriados. O uso de antissépticos em áreas onde existem pacientes com maior risco de adquirir infecções hospitalares, como Centros de Tratamento Intensivos (CTIs) e/ou quando as mãos ficam grosseiramente contaminadas é necessário. Após contaminação grosseira das mãos com microorganismos a lavagem de mãos com antisséptico associado foi bem mais efetiva no que se refere a microorganismos residuais do que sabão comum. Embora as evidências científicas sejam escassas, a utilização de antissépticos em algumas situações especiais pode ser recomendada: no cuidado a recém nascidos, no cuidado a pacientes com imunossupressão por patologia (como leucêmicos) ou induzida por terapêutica como em uso de quimioterapia e/ou transplante e medula óssea. Além destas situações, a recomendação clássica mais evidente é antes de procedimentos invasivos, como as cirurgias. Por outro lado, a escolha de antissépticos, à semelhança de soluções desinfetantes para materiais e descontaminação dirigida de ambientes deve considerar o espectro de ação. Talvez estas questões não sejam fáceis de ser equacionadas, pois a preocupação com vírus e principalmente Staphylococcus aureus meticilina-resistente (MRSA) é uma questão real . O espectro de ação é importante para soluções antissépticas para as mãos e ainda recentemente tem merecido estudos a respeito buscando o antisséptico ideal . Um antisséptico ideal deve ser capaz de destruir a forma vegetativa de todos os microrganismos patogênicos, requerer tempo limitado de exposição e ser eficaz em temperatura ambiente, não-corrosivo, atóxico para seres humanos e de baixo custo. Devido às semelhanças na composição química e metabolismo entre os seres humanos e microrganismos, é difícil alcançar este ideal. Entretanto, a toxidade seletiva (a toxidade seletiva para alguns microrganismos mas não para as células humanas) é de suma importância para os antissépticos. O grau de seletividade para os agentes antissépticos pode variar, dependendo dos tecidos com os quais entram em contato. Um antisséptico destinado para a lavagem das mãos pode ser menos seletivo do que um antisséptico utilizado como colutório oral, visto que o epitélio altamente queratinizado da pele proporciona maior grau de proteção contra antisséptico do que o epitélio oral. Fonte : phmb.info/antissepsia_e_antissepticos.html
Posted on: Wed, 12 Jun 2013 00:09:08 +0000

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