BR-349, UMA SEMENTE A ESPERA DE ÁGUA ESTADOS DE - TopicsExpress



          

BR-349, UMA SEMENTE A ESPERA DE ÁGUA ESTADOS DE SEMELHANÇAS Estados de semelhanças Sergipe e Bahia sempre tiveram afinidades profundas. E ambos marcados por história política semelhante. Se, pelo lado baiano, o cacique ACM, o conservador Antonio Carlos Magalhães consagrado Toninho Malvadeza na ótica de seus oponentes, sempre foi o poderoso chefão no domínio das rédeas de uma carruagem impulsionada pela vontade e pelo modo pefelista de governar, em Sergipe os dotes políticos se igualam na vontade e nos gestos franco-joãozistas daqueles que dominaram o território por décadas. A diferença é que pelo lado do Sergipe, houve uma certa alternância - se é que podemos assim classificar - de poder concentrada nas mãos de duas famílias - Alves e Franco - e cada uma tatuado por sua marca, específica. Na Bahia, ao contrário, embora os governantes tenham passado por mãos variadas, nenhum deles se rebelou nem conseguiu soltar-se das amarras do velho cacique. Em Sergipe, João Alves Filho, no entanto, criou um cordão umbilical meio que independente... Já na Bahia... Nas eleições de 2006, o império pefelista ruiu em ambos os territórios. ACM viu seu velório nas urnas com a vitória de Jaques Wagner (PT), com a preferência de 52,89% do eleitorado baiano - abro um parêntese para lembrar: ACM deixou o campo terrestre quase um ano depois da eleição, no dia 20 de julho, aos 79 anos. Em Sergipe, o império Franco-joãozista também ruiu na mesma eleição, com uma performance parecida, com a vitória de Marcelo Déda, que, a exemplo de Wagner, na Bahia, é também um petista, com a preferência de 52,46% dos eleitores sergipanos. Semelhanças e diferenças à parte, Sergipe continua, mais de dois anos depois, a herdar os efeitos da má vontade política do seu vizinho Estado e também do próprio ´cumpadre´ (assim mesmo, com u) Lula. Um exemplo clássico. Tobias Barreto sempre foi um potencial econômico forte, especialmente pelo comércio de peças artesanais para cama, mesa e banho. E a vizinha Bahia, um grande cliente - um vínculo para escoar a produção tobiense, que chega às regiões mais cobiçadas do país por meio do asfalto de três BRs: pela sequência, 349, 110, 101, que separam a cidade de Tobias Barreto de Salvador por uma extensão de apenas 263 km. Mas as dificuldades são muitas para a produção tobiense atingir o mercado baiano e assim ganhar notoriedade nas regiões Sudeste e Sul do país. Um problema herdado de sucessivos governantes - no âmbito dos dois Estados e, mais grave, pelo plano Nacional -, já classificado crônico. O cacique baiano ACM teve poderes no âmbito nacional - foi, inclusive ministro das Comunicações, em 1985, no Governo de José Sarney - assim como o cacique sergipano João Alves Filho, que também foi ministro, em 1985, do mesmo Governo. Mas nem um nem o outro cacique deram importância ao escoamento da produção tobiense, que se torna praticamente inviável devido à precariedade da BR 349, que em sucessivos anos se torna intransitável em função dos buracos. Há trechos que o motorista tem que desenvolver velocidade máxima de 20 km por hora. Um absurdo. Há momentos que o trecho, que tem extensão de apenas 60 quilômetros, passa por uma pitada de asfalto, mas logo a pista é destruída em função da movimentação. O trecho é marcado, portanto, por transtornos e riscos constantes. Bem que deveria ser diferente, né? Afinal hoje as esferas de governos são todos integrantes de uma única estrela. Uma pena. COOPERAÇÃO TÉCNICA A coluna defende, neste espaço, entendimentos entre esferas estaduais e federal, uma espécie de cooperação técnica entre os Governos Federal, o sergipano e o baiano para que a BR 349 tenha status de perfeição. Vale lembrar: a BR 349, classificada como rodovia diagonal federal, é também importante trecho para ligar a região Agreste do Estado de Sergipe à Bahia, por meio da SE 104, que liga Itabaiana a Tobias Barreto. FONTE:ESCRITO POR CASSIA SANTANA NO JORNAL O DIA
Posted on: Sat, 17 Aug 2013 15:31:48 +0000

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