COMO E PORQUÊ DEFENDO O PADRÃO-OURO PARA O BRASIL Recentemente o mundo vem experimentando um grande temor de que as principais economias do mundo estejam mascarando suas economias através de malabarismos contábeis, fato este que - se comprovado - provocará uma crise financeira que fará 1929 parecer um domingo no parque em uma tarde de verão. Uma economia periférica como a brasileira - esqueçamos esta fantasia criada pelo atual governo de 6a. economia mundial - está ainda mais subordinada às peripécias contábeis das economias centrais, dado que faz de suas reservas monetárias acumulando moedas internacionais. O grande problema é que estas moedas internacionais não são um valor em si mesmas, o que faz do Brasil um grande colecionador de papel colorido com valor variável e cada vez mais questionável, podendo se deteriorar do dia para a noite. Desde que abandonou o padrão-ouro com o golpe da república (houve tentativa de retomá-lo sem sucesso sob o governo de Campos Salles), o Brasil vem experimentando aumentos do défcit público, do descontrole contábil e, consequentemente, da inflação, com um período de relativo sucesso com o Plano Real - digo relativo porque o Real foi a moeda que mais se desvalorizou no mundo em 2012, o que quer dizer que o barco está fazendo água... Colecionar papel colorido emitido de outros países é um risco em si mesmo, dado que nada garante o verdadeiro valor daquelas moedas; já manter um montante considerável de metais contribui fortemente para a estabilidade monetária dado que ancora o valor circulante em um lastro real, não perecível e nem sujeito a aventuras financistas por parte de falsos malabaristas da contabilidade. É evidente que hoje em dia o valor de uma moeda é determinado também por sua demanda no mercado internacional de moedas, mas convenhamos que este não é o caso do Real... também sua importância direta para o mercado internacional de bens e serviços, mas este também não é o caso do Real, dado que até no Mercosul há preferência pelo Dólar dos EEUUA... assim, diante de um ataque especulativo internacional que desvalorize as demais moedas de maneira significativa, nossas reservas internacionais e nossa economia permanece altamente vulnerável. Minhas propostas para resolver estes problemas são: 1. retomada imediata das diretrizes mais radicais e estreitas da responsabilidade fiscal; 2. aumento do lastro da moeda nacional em metais preciosos (ouro e platina); 3. política de redução gradual e permanente da dívida pública com consequente diminuição da carga tributária sobre os setores produtivos da sociedade; 4. diminuição dos gastos estatais com a máquia pública, e; 5. austeridade na gestão dos recursos do Estado, dando destinação pública ao dinheiro público. Por: Sonir J. Boaskevicz
Posted on: Thu, 18 Jul 2013 07:11:18 +0000
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