Caros, Ler o velho Machado de Assis é bálsamo para o imo. São - TopicsExpress



          

Caros, Ler o velho Machado de Assis é bálsamo para o imo. São obras perpétuas, que singram os anos e estão aí sempre atuais. O "Bruxo do Cosme Velho" como ficou conhecido o gênio mulato que nasceu pobre em morro do Rio e se fez universal é leitura obrigatória. Eis texto da Editora Modernma sobre Machado, antigo, atuale eterno: Machado de Assis, durante a inauguração da Academia Brasileira de Letras (ABL) Dizer que Machado de Assis foi (e ainda é) o maior ícone da Literatura brasileira não é novidade. Falar que suas obras foram fundamentais para o desenvolvimento da história literária do Brasil ou ainda que o seu papel intelectual fosse de extrema importância para a sociedade da sua época parece ser algo bastante corriqueiro. Nascido em 21 de junho de 1839 e de origem humilde, Machado de Assis foi um grande poeta, excelente prosador e exímio cronista, ótimo crítico literário e jornalista. Poucas pessoas sabem que ele também foi dramaturgo, tendo escrito quase dez peças de teatro. Sua obra conta com mais de 600 crônicas sobre o seu tempo, sete livros de contos, cinco de poesia e nove romances. Ao longo de sua carreira, Machado de Assis usou 21 pseudônimos. Na revista A Semana Ilustrada, usava o pseudônimo de Dr. Semana. Machado de Assis era conhecido no meio literário como Bruxo do Cosme Velho, uma referência à rua em que morava com sua esposa. Na verdade, o epíteto ganhou força quando Carlos Drummond de Andrade publicou o poema “A um bruxo, com amor“, no qual o poeta toma a casa como ponto de partida, como um passaporte para a proximidade com Machado, e, a partir daí, faz um “passeio” pela obra do “bruxo”. Os principais romances de Machado de Assis são: Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Helena, Quincas Borba, Esaú e Jacó, Memorial de Aires, Iaiá Garcia e A Mão e a Luva. TRILOGIA REALISTA Apesar da boa aceitação de sua obra romântica, principalmente com Helena e Iaiá Garcia, foi no Realismo que Machado de Assis teve grande reconhecimento. A Trilogia Realista é formada pelos romances Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891) e Dom Casmurro (1899). Na verdade, o escritor rompeu barreiras e consolidou a corrente no Brasil. Diferente de seus precursores, Antero de Quental e Cesário Verde, o romance realista de Machado de Assis é mais pessimista, chegando ao niilismo e acreditando sempre no lado ruim de todas as coisas; é mordaz e irônico; e insere novas características ao estilo de escrita com o narrador –personagem e capítulos mais curtos.
Posted on: Fri, 13 Sep 2013 15:33:21 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015