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Carta aos governos Brasileiro e de Cuba & Em 11 anos, taxa de leitos hospitalares caiu 15% no Brasi & escravos de jaleco do Partido Comunista de Cuba custarão ao Brasil R$ 40 milhões por mês. Publicado por Andrea Cortiano em 22 agosto 2013 às 20:03 em JORNAL CELESTIAL Back to JORNAL CELESTIAL Discussions Notícia Carta aberta Expoente da luta anti-racista, Abdias Nascimento – instituidor do Fundo Brasil – reivindica a liberdade do cubano Dr. Darsi Ferrer Ramírez ou que lhe seja dado o direito à defesa. A carta aberta foi para o militante e para os governos do Brasil e de Cuba. 30-10-2009 por Débora Borges - Assistente de Comunicação Abdias Nascimento reage à prisão do Dr. Darci Ferrer Ramírez Um dos instituidores do Fundo Brasil, Abdias Nascimento divulgou carta aberta encaminhada por ele ao militante anti-racista cubano Dr. Darsi Ferrer Ramírez, aos governos Brasileiro e de Cuba. O documento assinado no dia 30 de outubro tenta reverter a prisão ou garantir o direito de defesa do ativista preso naquele País. Abdias Nascimento denunciou práticas de racismo contra comunidades afro-descendentes no Brasil e no mundo durante toda a sua vida. Dessa vez, faz um apelo para que o presidente Raúl Castro Ruz cesse os atos de intimidação contra os militantes anti-racistas e para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva interceda em favor do respeito dos direitos civis do preso. Ao militante cubano, o brasileiro suplica que desista da sua greve de fome. Segundo Abdias Nascimento, o médico foi preso no dia 21 de julho deste ano, quando participava da convocação de um ato público. “O Dr. Ferrer foi preso sob acusações de ordem criminal que nada condizem com a história, com a personalidade ou com os valores morais deste reconhecido militante do Movimento Negro de Cuba. Desde então, ele vem sendo mantido preso sob condições que caracterizam um abuso dos seus direitos.” Confira o documento, na íntegra: AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE CUBA SUA EXCELÊNCIA GENERAL RAÚL CASTRO RUZ Palácio de Governo La Havana, Cuba AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUA EXCELÊNCIA LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Palácio do Planalto Brasília, Brasil AO DR. DARSI FERRER RAMÍREZ ATIVISTA DO MOVIMENTO NEGRO DE CUBA Prisão Valle Grande La Havana, Cuba Atendendo a solicitações de intelectuais, ativistas sociais e personalidades de várias partes do mundo, notadamente do Movimento Negro do Brasil, dirijo-me a Vossas Excelências, os presidentes do Brasil e de Cuba, para manifestar minha profunda preocupação diante da situação atual do médico e ativista cubano dos direitos civis e democráticos Dr. Darsi Ferrer. Em 21 de julho de 2009, quando participava da convocação de um ato público pacífico em defesa desses direitos, o Dr. Ferrer foi preso sob acusações de ordem criminal que nada condizem com a história, com a personalidade ou com os valores morais deste reconhecido militante do Movimento Negro de Cuba. Desde então, ele vem sendo mantido preso sob condições que caracterizam um abuso dos seus direitos. Os fatos que conheço indicam que se trata de um caso de intimidação política contra aqueles que, em Cuba, elevam sua voz em protesto contra o racismo, contra a discriminação racial e contra as diversas formas de intimidação que recaem sobre os cidadãos que ousam reivindicar a implantação, em seu País, de um estado de direito que respeite a livre manifestação e que reconheça a organização daqueles cidadãos que, por alguma razão, sentem e sofrem a discriminação e a violação dos seus direitos. Sabemos que o Dr. Darsi Ferrer não é um criminoso. Os fatos indicam que, em função de sua longa militância pelos direitos civis e humanos das populações marginalizadas em Cuba – na sua imensa maioria de ascendência africana – as autoridades cubanas decidiram tentar calar esta voz que incomoda. O fato de o julgarem como criminoso, encarcerando-o em um centro de detenção para criminosos comuns, denota o descaso dessas autoridades para com as normas de direito internacionalmente reconhecidas. Por isso, em protesto contra a violação de seus direitos, o Dr. Darsi Ferrer iniciou sua greve de fome. Tememos pela sua preciosa vida num momento em que a nação cubana precisa, para seu renascimento democrático, da contribuição de seus cidadãos mais comprometidos com os valores morais e éticos que regem a vida democrática. O Dr. Ferrer é um desses cidadãos. Convencido de que a injustiça atinge o Dr. Ferrer e, através da pessoa dele, atinge todo o Movimento Negro de Cuba e toda a população cubana, bem como os direitos humanos e democráticos em todo o mundo, - apelo ao Governo da República de Cuba, e a Sua Excelência Raúl Castro Ruz, para que cesse os atos de intimidação contra os militantes anti-racistas e que liberte, imediatamente, o Dr. Darsi Ferrer Ramírez, ou então o julgue como preso político, com direito à defesa jurídica e à livre escolha de seu defensor; - apelo ao Governo da República Federativa do Brasil, e a Sua Excelência Luiz Inácio Lula da Silva, para que interceda, urgentemente, junto ao Governo da República de Cuba, em favor do respeito aos direitos civis, humanos e democráticos do Dr. Darsi Ferrer; - suplico ao companheiro Dr. Darsi Ferrer que desista, imediatamente, de sua greve de fome, não colocando mais em risco sua vida, pois não podemos nos privar de sua preciosa contribuição cívica, num momento em que, em Cuba e em todo o mundo, precisamos de pessoas com a inteligência, a integridade e o comprometimento com a justiça que ele tem demonstrado. Assim, junto minha voz àquelas que, a cada dia de modo mais incisivo, clamam pela libertação do Dr. Darsi Ferrer. Convoco todas e todos os que prezam as liberdades democráticas e os direitos civis e humanos, que lutam contra o racismo e que sempre defenderam o direito do povo de Cuba a exercer sua plena soberania, para que intercedam junto às autoridades de Cuba no sentido de cessarem, imediatamente, sua ofensiva contra os defensores dos Direitos Civis naquele País. Rio de Janeiro, 30 de outubro de 2009 ABDIAS NASCIMENTO - Ex-senador e ex-deputado federal da República Federativa do Brasil; ex-secretário de Direitos Humanos e Cidadania do Governo do Estado do Rio de Janeiro - Fundador do Teatro Experimental do Negro e do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros - Professor Emérito da Universidade do Estado de Nova York Rua Santa Isabel, 137, Conj. 42 – CEP: 01221-010 – São Paulo, SP – Tel.: 55 (11) 3256-7852 Licença Creative Commons Todo o material publicado neste site está sob a licença Creative Commons, podendo ser reproduzido sem autorização prévia do Fundo Brasil de Direitos Humanos, desde que para uso não comercial e citando a fonte original, inclusive autor do texto ou da foto, quando for o caso. Para obras derivadas, deve-se licenciá-las também em CC. Desenvolvido por ADESIGN Extraído de: fundodireitoshumanos.org.br/v2/pt/news/view/carta-aberta **** Abdias do Nascimento (Franca, 14 de março de 1914 — Rio de Janeiro, 24 de maio de 2011) foi um político e ativista social brasileiro.2 Foi um dos maiores defensores da defesa da cultura e igualdade para as populações afrodescendentes no Brasil, nome de grande importância para a reflexão e atividade sobre a questão do negro na sociedade brasileira. Teve uma trajetória longa e produtiva, indo desde o movimento integralista, passando por atividade de poeta (com a Hermandad, grupo com o qual viajou de forma boêmia pela América do Sul), até ativista do Movimento Negro, ator (criou em 1944 o Teatro Experimental do Negro) e escultor. Após a volta do exílio (1968-1978), insere-se na vida política (foi deputado federal de 1983 a 1987, e senador da República de 1997 a 1999 assumindo a vaga após a morte de Darcy Ribeiro), além de colaborar fortemente para a criação do Movimento Negro Unificado (1978). Em 2006, em São Paulo, criou o dia 20 de Novembro como o dia oficial da consciência negra. Recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade de Brasília.3 Autor de vários livros: "Sortilégio", "Dramas Para Negros e Prólogo Para Brancos", "O Negro Revoltado", e outros.4 Foi também professor benemérito da Universidade do Estado de Nova Iorque.5 Abdias do Nascimento Abdias do Nascimento em 1997 Nome completo Abdias do Nascimento Nascimento 14 de março de 1914 Bandeira franca.PNGFranca, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil Morte 24 de maio de 2011 (97 anos) Bandeira da cidade do Rio de Janeiro.svg Rio de Janeiro, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil Nacionalidade brasileiro Cidadania Cidadania brasileira desde 1921 Cidadania Estados Unidos norte-americana desde 1949 Etnia Afro-brasileiro, Mulato Cônjuge Léa Garcia (1956 - 1958) Elizabeth Larkin (1958 - 1961) Ocupação Ativista, político, escritor Influências Influências[Expandir] Principais trabalhos "The Brazilians" - o livro (1959) Empregador Ministério da Cultura Cargo Teatro Experimental do negro Religião Católico Página oficial Página oficial Foi casado quatro vezes. Sua terceira esposa foi a atriz Léa Garcia, com quem teve dois filhos, e a última a norte-americana Elizabeth Larkin, com quem teve um filho. Publicações "Africans in Brazil: a Pan-African perspective" (1997) "Orixás: os deuses vivos da Africa" (Orishas: the living gods of Africa in Brazil) (1995) "Race and ethnicity in Latin America - African culture in Brazilian art" (1994) "Brazil, mixture or massacre? essays in the genocide of a Black people" (1989) "Sortilege" (black mystery) (1978) "Racial Democracy in Brazil, Myth or Reality?: A Dossier of Brazilian Racism" (1977) Filmografia Cinema de Preto (2005) Cinco Vezes Favela (1962) Terra da Perdição (1962) O Homem do Sputnik (1959) Referências ↑ atarde.br/cultura/noticia.jsf?id=5726608/ ↑ Morre no Rio Abdias Nascimento, ativista do movimento negro (em português). ↑ Universidade de brasília. ↑ *Joseph A. Page (1995), The Brazilians. Da Capo Press. ISBN 0-201-44191-8. ↑ Biografia. Extraído de: pt.wikipedia.org/wiki/Abdias_do_Nascimento Darsi Ferrer em sua casa em Havana, em 2008. ***** 22/08/2013 Em 11 anos, taxa de leitos hospitalares caiu 15% no Brasil; o bravateiro, no entanto, dava lições a Obama. Vinda de cubanos serve para demonizar médicos brasileiros e é projeto ideológico dos países do Foro de São Paulo Em 11 anos, taxa de leitos hospitalares caiu 15% no Brasil; o brava... Se há uma área que piorou espetacularmente no Brasil nestes quase 11 anos de governo petista, essa área é a saúde. E é mentira que tenha sido por falta de recursos. Falta mesmo é competência. Por que o governo não conseguiu efetivar a interiorização dos médicos? Porque estes são preguiçosos, venais e não se interessam por saúde pública??? Não! Porque falta estrutura. Ainda que se pagasse um salário de nababo para esses profissionais, é preciso que o médico disponha ao menos de soro, não é mesmo? Se, nos grandes hospitais públicos do país, os doentes vão sendo depositados nos corredores, vocês podem imaginar o que acontece nos rincões. Querem um exemplo? Entre 2002, último ano do governo FHC, e 2005, terceiro ano já do governo Lula, o número de leitos hospitalares havia sofrido uma redução de 5,9%. Era, atenção!, A MAIS BAIXA EM TRINTA ANOS! Números fornecidos pelo PSDB? Não! Por outra sigla: o IBGE. Em 2002, havia 2,7 leitos por mil habitantes. Em 2005, havia caído para 2,4. A OMS recomenda que essa taxa fique entre 3 e 5. “Ah, Reinaldo, de 2005 para cá, já se passaram oito anos; algo deve ter mudado, né?” Sim, mudou muito! O quadro piorou enormemente: a taxa, agora, e de 2,3 — caiu ainda mais. E caiu não só porque aumentou a população, mas porque houve efetiva redução do número de leitos púbicos e privados disponíveis: só entre 2007 e 2012, caíram de 453.724 para 448.954 (4.770 a menos). Num país com uma saúde já em petição de miséria, foram fechados 284 hospitais privados só nos últimos cinco anos. A maioria estava localizada no interior e fazia atendimento pelo SUS. Sem a correção da tabela, quebraram. O bravateiro Vejam este vídeo: youtu.be/vZ1qYKUA9zQ É Lula, o bravateiro, no IX Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, ocorrido em Olinda, em novembro 2009. O evento, claro!, era dominado pela companheirada, daí aqueles urros que se ouvem ao fundo. Esse é aquele senhor que já havia declarado que o setor de saúde, no Brasil, estava próximo da perfeição. Enquanto ele dava lições a Obama e se compadecia com a situação dos pobres dos EUA, hospitais iam sendo fechados, o número de leitos ia caindo, a miséria ia se propagando no setor. Mas quem ousava criticar o demiurgo das esferas? Eu ousava. Outros tantos ousavam. Mas sempre fomos, numericamente ao menos (não no número de leitores), minoria, não é? Só em repasse de verba para Cuba, os 4 mil médicos daquele país custarão R$ 480 milhões por ano — em números de hoje e sem contar outras despesas. Se o governo usasse esse dinheiro para, por exemplo, corrigir a tabela de alguns procedimentos do SUS, haveria menos fechamento de hospitais, por exemplo. Os 4 mil cubanos conseguirão compensar os quase 45 mil leitos fechados em cinco anos? Não me parece! Até porque eles não irão além de procedimentos básicos, aquela primeira consulta. Se o paciente tiver algo realmente grave, precisará dos leitos que não existem. A espantosa incompetência dos petistas nestes 11 anos — queda de 15% na taxa de leitos — resultou em quê? Numa campanha sub-reptícia e politicamente canalha de demonização dos médicos brasileiros e na importação dos cubanos — prática que, ora vejam!, está em curso na Venezuela, no Equador e na Bolívia. Trata-se, reitero, de uma escolha de caráter ideológico. Isso é menos decidido no Ministério da Saúde do que no Foro de São Paulo. O 19º encontro da turma, diga-se, ocorreu na capital paulista há exatos 22 dias. Os escravos-militantes de Cuba estão vindo para o Brasil para fazer o que já fazem naqueles países: comportar-se como agentes de propaganda do governo. Em muitas cidades, não há nem mesmo infraestrutura para abrigá-los. Serão, assim, digamos, conselheiros de saúde se tanto. Mas servirão à propaganda eleitoral de Dilma e Alexandre Padilha. Propaganda? Revejam o vídeo do bravateiro. Enquanto os pobres brasileiros iam sendo amontoados em corredores de verdadeiros pardieiros, ele estava dando lições de competência a Obama. Por Reinaldo Azevedo Extraído de: veja.abril.br/blog/reinaldo/geral/em-11-anos-taxa-de-lei... LEIAM ABAIXO — Os 4 mil escravos de jaleco do Partido Comunista de Cuba custarão ao Brasil R$ 40 milhões por mês. Deve ser o maior escândalo do PT em quase 11 anos de governo; — José Serra entra na disputa presidencial; — CCJ abriu precedente para salvar mensaleiros, diz Jutahy; — Patriota muda radicalmente de tom e diz que mal-estar com Reino Unido está superado. Não me diga!; — Padilha manobrou para fazer o que sempre quis: traficar escravos cubanos e repassar milhões por mês à ditadura comunista; — Governo recua do recuo e agora anuncia que contratará 4 mil médicos cubanos; — O dia em que Lewandowski defendeu um julgamento de exceção; — Roberto Barroso votou bem, mas argumentou mal. Ainda veremos se foi apenas por delicadeza; — Assim, não, ministro Marco Aurélio!; — Celso de Mello dá relevo a outra questão, lembrada por Barbosa, e absurdamente ignorada por Lewandowski, Toffoli e Marco Aurélio; — Tese esdrúxula de Lewandowski é derrotada; Toffoli e Marco Aurélio mudam voto e se alinham com o revisor; — Lewandowski distorce de forma miserável o sentido do Artigo 317 do Código Penal. E eu provo!; — Barbosa não se desculpa e diz que justiça tardia não é justiça; Lewandowski agradece o apoio de associações de magistrados; Celso de Mello diz que “sem juízes independentes, não há cidadãos livres”; — Começou a sessão do STF; quiproquó da semana passada vira tema; — Procurador devolve à PF inquérito do caso Alstom e o classifica de “precoce”. E agora? Matarazzo terá a devida reparação?; — Elton John, seu marido, a marcha da estupidez, a decrepitude a soldo e o óbvio: circular com documentos secretos, que foram roubados de um país, expõe o portador a riscos; — Alguém tinha alguma dúvida? Dirceu pede que STF considere tese de Lewandowski para corrupção; — Código Penal: Lobbies da descriminação das drogas e do aborto, apesar de poderosos, perdem primeiro round; lei contra o terror está sendo debatida em comissão específica; — Petralha a soldo finge indignação com o que escrevo sobre brasileiro retido em Londres para, no fundo, defender seu novo marido: José Dirceu!; — Caetano Veloso, o fã de Pablo Capilé, tem de participar dos festivais do “Fora do Eixo” e receber seu cachê em “cubo cards”. Ou: Artista exalta o grupo que derrubou Ana de Hollanda, que ele, Caetano, defendia; — A Igreja Católica nunca correu tantos riscos: esta moça se oferece para fazer a cabeça do papa e torná-lo um militante em favor da descriminação das drogas. Ou ainda: Demorou, mas apareceu a mulher que desbancou Palas Athena. Debesu Dievs! Por Reinaldo Azevedo 22/08/2013 Os 4 mil escravos de jaleco do Partido Comunista de Cuba custarão ao Brasil R$ 40 milhões por mês. Deve ser o maior escândalo do PT em quase 11 anos de governo Os 4 mil escravos de jaleco do Partido Comunista de Cuba custarão a... Nunca, leitores, nunca mesmo!, os subestimem. Quando vocês acharem que eles já chegaram ao limite do tolerável, fiquem certos: eles darão mais um passo, mais dez, mais mil. Não param nunca! Não têm compromisso com a palavra, com os fatos, com a razão, com a decência, com o bom senso, nada! Neste fim de semana, chega o primeiro lote de escravos-médicos de Cuba. Serão 400 de um total previsto de 4 mil. Por enquanto! Uma operação dessa magnitude não se planeja da noite para o dia. Alexandre Padilha jamais deixou de cuidar do assunto, muito especialmente quando anunciou que o governo havia desistido da ideia. Pasmem! Isso aconteceu no dia 8 de julho — há menos de um mês e meio. Enquanto dizia ao país uma coisa, tramava outra. O que ele quis foi impedir a reação dos críticos. Por isso agiu à socapa, à sorrelfa, por baixo dos panos, transformando um projeto de governo quase numa conspiração. Já lembrei aqui que o ministro da Saúde não criou um maldito estímulo que fosse para a interiorização dos médicos brasileiros. E não o fez porque seu projeto era outro. A decisão de importar os 4 mil escravos do Partido Comunista cubano, que também serão agentes do petismo, soma interesses de natureza ideológica, política e eleitoral. Esclareço. Quem são? Os médicos que chegarão ao Brasil já atuaram em democracias bolivarianas exemplares como Venezuela, Bolívia e Equador. Conheço bem a questão por razões que não vêm ao caso. Se os jornalistas investigativos forem apurar (eu só investigo a falta de lógica), vão descobrir que Cuba tem uma espécie de exército de jaleco para trabalhar mundo afora. Todos eles, sem exceção, são filiados ao Partido Comunista e considerados “quadros” do regime. Não! Não se trata de inferir que, no Brasil, tentarão fazer a revolução ou implantar o comunismo. Isso é besteira. A questão é de outra natureza. Em todos os países onde atuam, eles se tornam, aí sim, prosélitos do governo que os importou. Se assim não agem por vontade, fazem-no porque não têm alternativa. Os países que os abrigam não fazem contrato com eles, mas com ditadura cubana. A Organização Pan-Americana de Saúde entra na história apenas para, como direi?, lavar a natureza do acordo indecente. Indecente? Sim! O Brasil pagará R$ 10 mil por cubano importado — e esse dinheiro será repassado a Cuba. A ilha, então, se encarregará de pagar os médicos. Esse mesmo tipo de contrato vigorou com a Venezuela, Equador e Bolívia. Os médicos chegam sem suas respectivas famílias. Nem sonham, portanto, em desertar. A atividade, no entanto, rende um pouco mais dinheiro do que permanecer naquela ditadura paradisíaca. Atenção! Embora trabalhando para o sistema público de saúde no Brasil, os médicos obedecem ao comando de cubanos. Estarão por aqui, mas sob a estrita vigilância de bate-paus do Partido Comunista. Deles se exige que, no contato com as comunidades pobres, sejam agentes de propaganda do governo. É evidente que, caso criasse as condições para interiorizar médicos brasileiros, Padilha não contaria com essa sujeição. E por que os cubanos se submetem? Ideologia? Não necessariamente. É que não têm alternativa. Para o seu futuro e o de sua família, ficar na ilha é pior. O Brasil não terá nenhum controle dos médicos que vão entrar ou sair. Serão os cubanos a decidir quem fica e quem vai . Como eles não terão o seu diploma validado aqui, não têm como, por exemplo, abandonar o programa e passar a clinicar por conta própria. ENTÃO VEJAM QUE MARAVILHA! OS CUBANOS SÓ SÃO CONSIDERADOS APTOS A TRABALHAR AQUI SE ESTIVEREM LIGADOS AO GOVERNO DA ILHA. SEM ISSO, NÃO! Contra a terceirização? Lembro-me do escarcéu que petistas e outros esquerdistas vulgares fazem contra a administração de hospitais públicos por OSs (Organizações Sociais). Os vigaristas costumam dizer que se trata de privatização do bem público e outras bobagens. E o que faz o PT? Na prática, terceiriza 4 mil postos médicos, entrega-os ao controle dos cubanos e alimenta aquela tirania com R$ 40 milhões por mês. Ora, poderia haver terceirização pior do que essa, com os médicos obrigados — alguns certamente por gosto e ideologia — a fazer proselitismo político, sob pena de ser mandados de volta ao hospício de Fidel e Raúl Castro? É um escândalo, a meu juízo, sem par na era petista. A importação dos médicos se dá a pouco mais de um ano da eleição presidencial e para os governos de Estado. Dilma deve tentar um segundo mandato. Padilha vai disputar o Palácio dos Bandeirantes. Em recente encontro do PT, Lula afirmou que o ministro tinha antes de trazer os médicos para, aí sim, anunciar a candidatura. Vamos ver, insisto neste ponto, o que fará o Ministério Público do Trabalho, sempre tão diligente quando se trata de apontar trabalho semelhante à escravidão em fazendas ou oficinas de costura. E no caso dos médicos? Resta evidente que o governo de Cuba os mantém atrelados ao regime, entre outras razões, porque dispõe de instrumentos para puni-los caso se rebelem — e a família é um argumento bastante forte. Não sei, não! Tenho para mim que, num exame cuidadoso das leis, não será difícil chegar à conclusão de que esse acordo é ilegal. Numa entrevista, Padilha reafirmou que repassará a Cuba R$ 10 mil por médico, mas que a remuneração dos doutores é decisão daquele país; o Brasil não teria nada com isso. Como não? Então vamos encher as burras de Cuba com os recursos de um programa público de saúde, vinculado ao SUS, e ignorar que boa parte desse dinheiro será surrupiado? Curioso, não é? Segundo as leis brasileiras, uma loja de departamentos que compre roupas de uma oficina que explore trabalho degradante pode passar a ser corré (essas novas regras do hífen são de matar…) numa ação ainda que ignorasse o fato. E se vai tolerar que a presidente de um país e seu ministro da Saúde sejam beneficiários de um trabalho em tudo similar à escravidão? No encerramento deste texto, é forçoso que eu lembre: Hugo Chávez evidencia a excelência da medicina cubana, e Lula e Dilma, a da medicina brasileira. Na hora do pega pra capar, os petistas não apelaram nem aos cubanos nem ao SUS. Preferiram o Sírio-Libanês. Por Reinaldo Azevedo Extraído de: veja.abril.br/blog/reinaldo/geral/os-4-mil-escravos-de-j... Tags: médicos
Posted on: Fri, 23 Aug 2013 12:44:23 +0000

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