Cuidado: A Primeira Impressão Ainda é A Que Fica. Seja no mundo do trabalho como nas relações sociais todo cuidado é pouco para garantir uma boa imagem. Ao ouvir a expressão “A primeira impressão é a que fica” recordo da propaganda há anos veiculada nas TVs sobre um produto de higiene pessoal. Naquela época vi a mensagem apenas como apelo publicitário. Mais tarde ao refletir sobre a apresentação pessoal e o comportamento de uma pessoa onde quer que esteja ou a função que ocupe, diz muito sobre como ela pensa e oferece importantes referências sobre seus valores e hábitos. Não falo da empatia que surge entre uma e outra pessoa ou gostos compartilhados. A reflexão se volta para as condutas e as posturas hostis que provocam estados de desconforto na convivência diária chegando por vezes, nos ambientes de trabalho, caracterizar dano moral. Utilizando-se da linguagem verbal ou não-verbal algumas pessoas revelam-se agressivas usando da ironia e do sarcasmo para intimidar o outro. Geralmente não respeitam as diferenças, buscam ganhar sempre, são “donas” da verdade. Dizem não “aceitar desaforos” e falar o que sentem sem medir as sequências. Expressões como “você não faz nada certo”, “você é burra mesmo”, “não sei o que pode acontecer com você”, “você não se enxerga”, são recorrentes. Com olhar severo e castrador, palavras inadequadas e comportamento extravagante costumam provocar o desequilíbrio nos ambientes por onde passam. Acreditam que a autoridade só é conseguida por meio do temor. Também costumam agir sorrateiramente, fazendo-se de vítimas. Quando perceberem-se perdedores apelam para o choro, cobram as ajudas oferecidas, o empenho disponibilizado. O pior, é que muitas vezes pessoas com esses comportamentos ocupam cargos diretivos deixando os liderados em permanente estado de expectativa, de vigilância. A construção da imagem positiva requer descrição, elegância. Falar baixo e moderadamente, vestir-se de maneira apropriada, risos e choros comedidos, saber ouvir, respeitar as regras e a hierarquia, por exemplo, compõem o elenco da etiqueta social. Portanto, se a proposta é alinhar competências e habilidades profissionais na garantia de permanência no mundo do trabalho vale estar atento aos comportamentos que podem se tornar indesejados. Da mesma forma para a convivência entre amigos e familiares. Elizabeth Hernandes de Oliveira. Historiadora e Pedagoga. Pós-Graduada em Metodologia do Ensino e Pedagogia Empresarial. MBA em Gestão Administrativa. Consultora e Comunicadora Empresarial.
Posted on: Fri, 26 Jul 2013 18:00:00 +0000
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