Depois da advertência contra o culto à besta e sua imagem, - TopicsExpress



          

Depois da advertência contra o culto à besta e sua imagem, declara a profecia: “Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus, e a fé de Jesus.” Visto que os que guardam os mandamentos de Deus são assim colocados em contraste com os que adoram a besta e sua imagem, e recebem seu sinal, é claro que a guarda da lei de Deus, por um lado, e sua transgressão, por outro, devem assinalar a distinção entre os adoradores de Deus e os da besta. O característico especial da besta, e, portanto, de sua imagem, é a transgressão dos mandamentos de Deus. Diz Daniel a respeito da ponta pequena, o papado: “Cuidará em mudar os tempos e a lei” (Dn 7:25). E Paulo intitulou o mesmo poder “o homem do pecado”, que deveria exaltar-se acima de Deus. Uma profecia é o complemento da outra. Unicamente mudando a lei de Deus poderia o papado exaltar-se acima de Deus. Quem quer que conscientemente guarde a lei assim modificada, estará a prestar suprema honra ao poder pelo qual se efetuou a mudança. Tal ato de obediência às leis papais seria um sinal de submissão ao papa em lugar de Deus (O Grande Conflito, p. 445, 446). A besta de dois chifres como de cordeiro ordena que “a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas; para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome” (Ap 13:16, 17). Essa é a marca a respeito da qual o terceiro anjo profere a sua advertência. É a marca da primeira besta, ou o papado, e, portanto, deve ser procurada entre as características distintas desse poder (História da Redenção, p. 382). A profecia declarara que o papado havia de cuidar “em mudar os tempos e a lei” (Dn 7:25). Para cumprir essa obra não foi vagaroso. A fim de proporcionar aos conversos do paganismo uma substituição à adoração de ídolos, e promover assim sua aceitação nominal do cristianismo, foi gradualmente introduzida no culto cristão a adoração das imagens e relíquias. O decreto de um concílio geral estabeleceu, por fim, esse sistema de idolatria. Para completar a obra sacrílega, Roma pretendeu eliminar da lei de Deus, o segundo mandamento, que proíbe o culto às imagens, e dividir o décimo mandamento a fim de conservar o número deles. Esse espírito de concessão ao paganismo abriu caminho para desrespeito ainda maior para com a autoridade do Céu. Satanás, operando por meio de não consagrados dirigentes da igreja, intrometeu-se também com o quarto mandamento e tentou pôr de lado o sábado, o dia que Deus abençoou e santificou (Gn 2:2, 3; O Grande Conflito, p. 51, 52).
Posted on: Sun, 01 Dec 2013 11:41:02 +0000

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