Essa noite está interessante: enquanto aceitava o convite para ir a uma festa de música brasileira terminava de fazer as reservas para as férias em terras portenhas, Buenos Aires e Montevidéu; conversei com uma amigo italiano que fala português sobre meu texto em inglês; logo depois com o boy paulista que tá em Rondônia; e logo depois com um amigo colombiano que pretende fazer o doutorado na Universidade da Califórnia. Enquanto rolava tudo isso eu ouvia uma cantora pop americana, comia queijo tipo suíço e tomava vinho do Chile. Eu acho que esse computador em que escrevo essas linhas, numa rede social criada por um americano e permitida por um modem chinês e pelo sinal de uma operadora de telecomunicações criada na Itália. Eu acho que a taça foi feita no Brasil; além de mim, claro. Identidade nacional? Nação? Meu Brasil brasileiro? Eu e todas essas coisas circulam, mesmo sem nem sair do lugar (físico); ou saindo, mas de outro jeito? [Livremente inspirado na crônica sobre o americano puro do livro Cultura: um conceito antropológico]
Posted on: Thu, 28 Nov 2013 03:11:52 +0000
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