GOSTO POR MUSICA ELETRÔNICA!!! Há quem consuma a música - TopicsExpress



          

GOSTO POR MUSICA ELETRÔNICA!!! Há quem consuma a música eletrônica por gosto. Outra parcela de gente apenas curte como trilha sonora para saídas noturnas. Também não é difícil achar quem admire as possibilidades de mistura sonora que o gênero permite. O certo é que um CD lançado agora no país renova a discussão sobre o tipo de som que há pelo menos 30 anos é o que mais faz as pessoas dançarem. “Random Access Memories”, da dupla francesa Daft Punk, reacende a questão sobre a qual se debruça a aceitação de que discos de música eletrônica, quando bons, podem se tornar históricos como os álbuns de rock. Com produção caprichada, o CD é nitidamente influenciado pela fase inicial da trajetória da música eletrônica. Não por acaso há uma homenagem ao italiano Giorgio Moroder (em “Giorgio by Moroder”), 73 anos, mago do gênero e um dos responsáveis pela explosão da disco music, nos anos 1970. A verdade é que uma audição de “Random…” deveria vir acompanhada de uma cartilha para se entender, ou ao menos relembrar, todo o processo pelo qual passou o som comandado por teclados, computadores e batidas eletrônicas. O próprio Moroder, autor do clássico da disco “From Here to Eternity”, e espécie de descobridor da cantora americana Donna Summer (1948 – 2012), merecia mais do que os três prêmios Grammy que já acumula. O alemão Kraftwerk é outro que precisava ter uma estátua em sua homenagem na frente das principais casas noturnas do mundo. Em 1974, o grupo gravou uma peça de 22 minutos chamada “Autobahn” que se transformou no lado A do vinil de mesmo nome. Funcionou como uma resposta eletrônica ao que bandas de rock progressivo como Yes e Genesis faziam na mesma época, usando guitarras. Mais adiante, o Kraftwerk definiu bases de muitas canções futuras quando lançou os discos “The Man Machine” (1978), “Computer World” (1981) e “Electric_Café” (1986). A memorável performance ao vivo do grupo já pode ser vista no Brasil em 2009 e 2012. Quando o Daft Punk toca “Get Lucky”, do novo disco, soa como se estivesse também celebrando a outra parte importante da música das pistas: o som menos mecânico, que teve aulas essenciais ministradas por Chic e Kool & The Gang. “Random Access Memories” tem mais faixas bacanas. “Lose Yourself to Dance”, por exemplo, é daquelas que pedem o botão “repeat”. Mas a melhor celebração será no momento de colocar o CD na prateleira. Em vez de guardá-lo no armário de lançamentos, seria melhor fazer uma fileira que começasse com Kraftwerk, tivesse algo de Moroder, incluísse Chic, Depeche Mode e The Prodigy, e terminasse com “Random..” para celebrar tal seleção.
Posted on: Fri, 27 Sep 2013 20:24:36 +0000

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