Inteligências Múltiplas e diagnóstico em sala de aula - Professor Ms. Paulo Henrique de Souza No chão da sala de aula nos deparamos com sinalizadores de excelência acadêmica no que tange as descobertas sobre o funcionamento da mente humana que propiciam um avanço no processo encadeador do pensamento de nossos educandos. A teoria das inteligências múltiplas desenvolvida por Howard Gardner é paradigmática neste sentido. A referida teoria quando apropriada pelos educadores auxilia no planejamento da ação pedagógica e diagnóstico do mapa mental das turmas. Eventos de indisciplina corriqueiros são prevenidos graças ao olhar do educador que desperta em seus alunos o uso de suas inteligências predominantes que desenvolvem em muito suas competências e habilidades novos vetores da educação brasileira. No chão da sala de aula o educador deve reconhecer as ideias-forças de seus estudantes e utilizá-las para a otimização do processo sociointeracionista de aprendizagem. É consenso entre os especialistas que a prática pedagógica contemporânea não deve se restringir à tríade: livrocentrismo, ao magistocentrismo e didatocentrismo. Em um contexto de revolução tecnológica o livro didático opera como facilitador de temas geradores para construção de conceitos estruturadores no imaginário estudantil. Nenhum livro pode ser o centro da aprendizagem, como já foi até pouco tempo. A prática cotidiana faz do livro didático um auxilio para o desenvolvimento do registro dos estudantes. A fala massante do professor e seus fatídicos esquemas na lousa, correm o risco de destruir com a motivação dos educandos que esperam uma contextualização freqüente entre o que aprendem e o que vivem. A didática tecniscista antes privilégio somente dos pedagogos e professores, precisa sofrer a interferência do foco educacional que é a inteligência dos discentes. Qual inteligência predomina em cada aluno seu? Esse dado só é perceptível com o diagnóstico voltado para a identificação das inteligências múltiplas de seus estudantes. No chão da sala de aula precisamos descobrir como cada educando desenvolve suas inteligências: Musical, Cinestésico-Corporal, Espacial, Pictórica, Naturalista, Lógico-Matemática, Verbal-Linguística, Intrapessoal e Interpessoal. Feito o diagnóstico cada educador deve contextualizar sua prática para aperfeiçoá-la neste espaço multifocal de mudanças mais parecido com um caleidoscópio.
Posted on: Tue, 01 Oct 2013 22:00:46 +0000
Trending Topics
Recently Viewed Topics
© 2015