Líderes, apresentem-se. Vamos precisar suplicar aos cidadãos - TopicsExpress



          

Líderes, apresentem-se. Vamos precisar suplicar aos cidadãos com perfil de liderança a assumirem seus lugares; há uma guerra em curso em vários lugares e as pessoas de excelência estão se omitindo. Das cidades ao mundo, em diversas frentes de batalha, bravos lutadores clamam por homens e mulheres que aceitem o desafio de servir com firmeza, ética e visão de longo prazo. Carecemos também de líderes - políticos, pastores, empreendedores - com senso de humanização. Faço uso de palavras de um ícone brasileiro, a poetisa goiana Cora Coralina. Cora foi extremamente feliz ao dizer: se crescemos com os golpes duros da vida, também podemos crescer com os toques suaves na alma. Nossas cidades, estados, país - nosso planeta - estão com sede de futuro, ansiosos pelo novo, à procura de cérebros de obra (exatamente, cérebros de obras porque o tempo da mão-de-obra ficou no passado), mentes capazes de tomar decisões e executá-las com maestria; líderes de um novo tempo no qual é preciso fazer mais tendo menos dinheiro, gente e matéria-prima; homens e mulheres que trabalhem bem sob pressão. Nas empresas, a busca constante por mais resultados e custos baixos tem colocado executivos na berlinda. Os acionistas não perdoam; na administração pública, prefeitos, governadores e a presidente estão na guilhotina à espera de uma ordem do rei. Acionistas e rei são como o povo - consumidor ou pagador de impostos - à espera de melhores produtos ou serviços públicos de qualidade. Estamos caminhando para a marca de Um Trilhão de Reais em impostos pagos. Onde está o retorno de tanto dinheiro? São pessoas de bem que têm pago tudo isso aos governos; pais e mães de família; profissionais dos mais diversos ramos de atuação. Em todos os lugares onde se vai - da igreja à multinacional -há pessoas que precisam ouvir mais, trabalhar mais, ser mais; maus líderes afastam as pessoas de excelência do seu convívio e o resultado é o encolhimento até de nações inteiras. Empresas seculares estão sendo compradas pela concorrência porque seus executivos cometeram erros capitais. A BRF nasceu da compra da Sadia pela Perdigão. Um executivo da primeira fez uma operação no mercado futuro crendo que o dólar subiria; aconteceu o contrário, a empresa registrou mega-prejuízo e foi comprada pela outra. É como dizia Marshall Berman: tudo que é sólido desmancha no ar. O futuro vem aí. Líderes, vocês estão convocados.
Posted on: Mon, 12 Aug 2013 18:08:14 +0000

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