Merecimento Hoje vamos falar das esperanças de uma vida - TopicsExpress



          

Merecimento Hoje vamos falar das esperanças de uma vida qualquer. Seja ela a minha ou a sua, o que se sabe hoje é que não existem coincidências, como relatou o personagem de V no filme V de Vingança. O cara da máscara hoje mais famosa do mundo, um anarquista inglês que tentou explodir o parlamento juntamente com a coroa britânica. Sem sucesso. Mas não estamos aqui para falar dos fracassos do personagem e nem do filme em si, muito embora pudéssemos passar horas debulhando o milho da história dele. Estamos aqui para falar da palavra de Francisco I, o cardinalis Bergoglio, que usou de seu alto cargo de chefe de estado para nos falar umas verdades incontestes durante a entrevista cedida para a Globo News (que a maioria assistiu pelo Fantástico). A uma dada hora, ele emitiu uma frase que já era esperada de um papa: Ninguém morre de véspera. O que ele quis dizer? Outro dia, mês passado (parece que faz um tempo desgraçado...) estávamos discutindo em um bar em Maracanã, enquanto eu escrevia meus textos rotineiros, sobre a hora da passagem desta vida para o outro lado. Naquele dia, o senhor bobô, que parecia nas agonias de provar sua tese, afirmou que qualquer um pode adiar ou atrasar sua despedida deste planeta conforme vive. Atento ao seu discurso, afirmei que ninguém morre de véspera, citando alguns casos para reforçar a tese: 1) Uma senhora bebe tranquilamente sua taça de vinho no 13º andar do seu prédio, e resolve lavar a janela do seu apartamento. Não demora muito ela escorrega e cai. Não no chão do seu apartamento, mas ao chão do prédio, despencando os andares pelo lado de fora da construção. Apesar de fraturas e o trauma consequente, ela não morre. Num outro dia, um senhor assiste um jogo de futebol do alto do 3º andar de seu prédio. Desequilibra-se e cai da janela rumo ao chão do seu prédio. Morre. 2) Um cidadão dirige seu carro e comete um acidente grave depois de perseguição grande. No rastro do acidente, o carro pouco quebra e o motorista tampouco se machuca com gravidade, mas atinge uma casa e atropela uma cama onde um casal dormia. A mulher morre quase que instantaneamente e o seu companheiro só se assusta. 3) Num outro caso, um rapaz passa por maus bocados e é crivado de balas, num evento assombroso. Seis tiros são disparados, quase a queima-roupa. Apenas 5 atingem o rapaz, nenhum com gravidade maior que a marca das balas perfurando a carne. Hoje, o rapaz toca violão. Num outro evento, em São Paulo, numa região pobre, um cidadão caído ao chão recebe uma saraivada de tiros. Nenhum era fatal. Existem outros milhares de exemplos de pessoas que sofreram com eventos que deveriam ter lhe tirado a vida, mas elas conseguiram sobreviver. Outros tantos passaram por situações tão simples, que não tinha tanta gravidade assim, mas que partiram desta para outra. Como explicar? Deus não joga dados. Ele sabe quantos fios de cabelo existem em cada cabeça das que se põe de pé sobre a Terra. Ele sabe o que cada um de nós faz da sua vida e, claro, sabe quantos dias vamos viver. De certa forma, esta teoria acaba com um preceito Bíblico, o do livre arbítrio. Mas eu penso que quem escolhe somos nós, embora o destino não mude. É você que escolhe se vai trair ou se vai edificar. É você quem escolhe se vai vender o gato ou se entrega a lebre mesmo. É você que escolhe se vai cair na lama ou na grama. Enfim, as escolhas continuam sendo suas, mas aqui vale um adendo: Você é realmente livre? Outro dia mesmo conversava com um amigo filósofo (bacharel) sobre o que nos diferencia de uma pedra, quando damos uma de Shakespeare e perguntamos: "Ser ou não ser?" diante de uma pedra. Somente os que conseguem compreender que ocupam mais que um lugar no espaço é que realmente diferem de uma pedra, uma rocha. Aqueles que conseguem usar o meio como expositor de sua criatividade e não mero lugar de passeio. E poucas pessoas realmente conseguem transformar o mundo à sua volta. Claro, você encontra os imbecis que transformam negativamente, sujando, riscando, quebrando, matando... O que difere estes de uma chuva de pedras, astros dos céus que, por ventura, tiram o brilho de nossa existência? Eles agiram conscientes ou inconscientes de suas existências? Eu aposto que nem sabem que existem... Neste momento eu me pergunto se faço parte do time azul ou do time vermelho. Um é o time dos que destroem. O outro, dos que constroem. Quem tem certeza de seu lugar no espaço? Quem sabe que está vivo ou que é livre?
Posted on: Fri, 02 Aug 2013 09:04:14 +0000

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