Meus irmãos, Há um grande erro da parte de alguns lá fora, que julgam o carinho que temos pela a nossa igreja. Amor a denominação, não é idolatria denominacional e nunca será. Evidentemente, boa parte dos membros creem encontrarem-se na melhor igreja que existe. Com as devidas condescendências, porque todas as igrejas fazem parte da obra de Deus se seus seguidores pretendem submeter-se ao domínio do Pastor Jesus Cristo, todos os evangélicos agem mais ou menos assim. De fato, escolhe-se uma denominação evangélica por identidade ou por outro motivo. Mas a denominação escolhida, no fundo, é a melhor. Isso pode ser encontrado em qualquer denominação, seja Assembleia de Deus, seja Deus é Amor ou Mundial, ou qualquer outra, é algo comum. Sempre foi pregado e posto em prática em nosso meio que somente o SENHOR JESUS CRISTO, O Salvador é digno de toda honra e todo louvor, observamos isto em nossos hinos: "Todo louvor seja dado a Deus Por tudo que tem feito em nossas vidas, Nossa gratidão a jesus, o Rei Foi Ele quem nos sustentou até aqui Por isso rendemos um louvor ao Rei Jesus E entregamos nossas vidas ao seu dispor. Coro: Louvemos ao Senhor Que é Justo e poderoso, É quem nos guia. A sua graça está em nosso meio, A sua presença é viva a cada instante." ------------------------------------------------------------ "Jesus quero amar-Te até morrer, Quero seguir-te eu meu viver, Para o céu de amor ganhar." ----------------------------------------------------------- Em ti Eu Encontro,Ó Deus,Toda Paz, E a vida que eu Quero Viver; Minha vida transborda de gozo e de paz, Jesus me transporta ao céu. Senhor, te adoro,me achego a ti, Em ti me alegro, Jesus. -------------------------------------- E por aí vai... O conceito, para ser válido, deve fixar a essência da coisa conceituada. A essência é a nota fundamental, que faz com que algo seja o que é e não outra coisa. Assim, o conceito de idolatria é adoração a ídolo. No antigo testamento a idolatria a ídolos feitos pelas mãos humanas, a deuses criados com a clara intenção de se prostrar diante deles em adoração e visando obter proteção e favores da deidade, era veementemente condenada. POR QUE A ICM NÃO PODE SER UM ÍDOLO? Essa afirmação decorre do próprio conceito de idolatria, comumente aceito pelos eruditos, já explicitado no capítulo anterior deste estudo. A ICM não pode ser uma idolatria por razões óbvias: Primeiro, a ICM não se desvia de nenhum dos pilares do cristianismo. Quais sejam, salvação pela graça, trindade, Jesus como o único mediador entre Deus e o homem, tudo em nome do Filho , Jesus, a crença em anjos, em eternidade, em arrebatamento, etc, tudo conforme a sã doutrina. Não há a inclusão de um quarto elemento que deva ser adorado, reverenciado, que tem poder, que é instrumento de salvação ou tem qualquer outro mérito. Segundo, o Senhor não tem rejeitado a igreja cristã maranata, do contrário não haveria ali conversão a Jesus e nem batismo com o Espírito Santo. O Espírito presente na igreja cristã maranata é o Espírito Santo. Fosse ela idólatra o Espírito Santo não se manifestaria. Terceiro, a adoração na igreja cristã maranata é dirigida ao Senhor Deus Todo-Poderoso Criador dos Céus e da Terra e a nenhum outro. As intercessões são feitas ao Senhor em nome de Jesus. É sabido como característica do idólatra a intercessão feita ao ídolo. Na igreja maranata só Jesus Cristo salva, só Ele é a luz que brilha, só Ele morreu por nós e ressuscitou, só Ele batiza com o Espírito Santo. Quarto, a obra (não estou dizendo que a ICM = Obra) como a realização de um projeto de Deus tem base bíblica, pois é tida como o edifício do Senhor, conforme I Co 3.9, e individualmente edificada, conforme I Co 3.12. Na verdade a “obra” é a realização de um projeto de Deus para a igreja, coletivamente, e para o crente, individualmente. Não se confunde com a denominação. Definitivamente, NÃO pode ser uma idolatria. CONCLUSÃO Concluindo, a ICM não pode ser idolatria porque não se tem notícia de petição alguma dirigida à ICM, não se tem notícia de adoração explícita, como se na ICM houvesse algum tipo de poder sobrenatural. Trata-se de mais uma mentira. Porém, é de se reconhecer que a idolatria não é apenas a adoração a ídolos de barro. Tudo aquilo que se coloca à frente do Senhor é idolatria, um homem, um filho, um esposo, um objeto, e até mesmo uma instituição, mesmo religiosa. É de se reconhecer, ainda, que não deve ser tolerada a identificação da obra de Deus, adenominacional, com a denominação ICM, o que não quer dizer que deixamos de realizar a obra de Deus, que está em nosso meio. Mas reconhecemos que as demais denominações evangélicas também realizam a obra de Deus e são trabalhadores da vinha, da obra de Deus. Não deve, portanto, ser tolerado ou incentivado qualquer sectarismo, não deve ser tolerada nenhuma doutrina que prega o exclusivismo, como a mescla, quando mal utilizada. Doutrinas que não possuem nenhuma sustentação bíblica não podem ser aceitas, ainda que sob o argumento de revelação, pois a Palavra de Deus está acima de qualquer revelação, e se a revelação é contrária à Palavra de Deus, deve ser rejeitada, venha de onde vier. O nosso compromisso é com o Senhor, com Jesus e o Seu Espírito, jamais com instituições humanas. Deve ser ensinado, como aliás já tive o prazer de ver no MAANAIM, que a denominação nada é. Se um irmão deixa de falar com outro pela simples razão desse outro ter escolhido reunir-se em outra denominação, temos um problema sério. A Palavra diz “amai-vos uns aos outros assim como Eu vos amei”. Notem que nesse mandamento basilar não há referência a qualquer denominação ou partido. É um mandamento universal. Não há grego, romano, judeu, denominação, país ou partido que possa interferir nesse mandamento. A pergunta é: Esse comportamento, de rejeição a um irmão porque resolveu congregar em outra denominação evangélica, encaixa-se nesse mandamento de Jesus Cristo? Se não se encaixa, é profano, soberbo e herético, quem o professa perto está da condenação, pois quem não ama seu irmão está em trevas. Não se pode ensinar aos jovens que os jovens de outras denominações evangélicas não servem para esposos ou esposas, pois isso é heresia, uma heresia tão cristalina que rejeita todos os pilares do evangelho de Jesus Cristo. Quem faz isso impõe um jugo pesadíssimo aos solteiros, além de incorrer em heresia. É um herege. Por que? Simples, igreja, no original grego, é congregação, e não denominação. Se a denominação serve como instrumento sectário, melhor que ela deixe de existir. Da mesma forma, todo sectarismo é prejudicial à vida cristã e à família, e deve ser rejeitado. Isto não quer dizer que devemos concordar com todas as práticas que existem em outras denominações, mas que devemos respeitar as denominações e, se estiverem em erro, admoestá-los com amor, sem rejeitar a comunhão com eles. Da mesma forma, se alguém incutir a quem deixa a denominação para reunir-se em outra denominação evangélica a condição de caído, está julgando. Só quem pode julgar é o Senhor. Primeiro, deixar uma denominação para reunir em outra não é pecado, portanto, quem faz isso não caiu. Quanto à salvação, só quem pode julgar é o Senhor. Qualquer represália a servos, obreiros, instrumentistas, pastores pelo simples fato de visitarem outra denominação é heresia. É hora de por as coisas em boa ordem, consoante a Palavra de Deus e a sã doutrina. Ivo Aguiar A Paz do Senhor Jesus.
Posted on: Thu, 15 Aug 2013 00:08:16 +0000