Militantes, Simpatizantes e amigos da UNITA na Huíla recordam - TopicsExpress



          

Militantes, Simpatizantes e amigos da UNITA na Huíla recordam com saudades Dr. Jonas Malheiro Savimbi. O Presidente Jonas Malheiro Savimbi nasceu aos 3 de Agosto de 1934 no Ex. Conselho do Muhango, no Ex. Distrito do Bié, num período onde o martirizado povo angolano vivia os anos mais obscuros e sombrios da sua existência sob a dominação do colonialismo Português e particularmente da ditadura Salazarista. A história pós na altura ao povo angolano, bem como a todos os oprimidos do mundo inteiro um problema que era a busca de uma via para a salvaguarda da pátria. Trata-se de uma dura prova histórica. O Jovem Jonas Malheiro Savimbi crecia numa família humilde, pobre e nobre de tradição. O seu pai, letrado patriótico, concebia o patriotismo como expressão de fidelidade ao povo. O filho herdara desde os anos da juventude o espírito de resistência à invasão externa, a cultura tradicional angolana. Recebia no seio da família uma educação patriótica e a tradição de luta indomável de Mandume, Ngola Kiluanji, Ngola- Mbandi, Jinga Mbandi, Muanchiava, Nuni- a Lukeny, Ngola Inene, Ekuikui II, Katiavala, Ndunduma e outros. Inteligente e original de pensamento, tinha o sonho de salvaguardar a pátria. Decidiu então partir para Portugal e posteriormente para os outros países do Ocidente e do Oriente com vista a ver com os seus próprios olhos aqueles que tinham vindo dominar o seu país e dai procurar um caminho para libertar o povo. Na sua digressão para vários países da Europa, África, América e Asia, em contacto com a realidade, descobriu um facto que lhe parecia muito novo. A existência de pobres oprimidos e explorados de um lado, e de ligas opressoras de outro lado que vivem do fruto do trabalho dos primeiros. Durante aquele período acumulou conhecimentos sólidos e profundos nos diversos domínios. Com as línguas estrangeiras que dominava, assimilava os valores morais e ideias humanitárias e revolucionarias de diversas culturas da antiguidade e dos tempos modernos do Ocidente e do Oriente. Era através do trabalho, estudo, aprendizagem e sobretudo a realidade revolucionaria que Jonas Malheiro Savimbi acumulava os seus conhecimentos, e a primeira conclusão que tirou foi que a luta libertadora em Angola deve ser travada no interior, isto é todos os guerrilheiros oficiais, Sargentos e Soldados tinham que estar a combater no interior do país e deve andar a par com a libertação da classe, do homem e da sociedade. Para Savimbi, a palavra deve andar a par com a acção; a teoria deve ligar-se à prática; falar para actuar; não só conhecer o mundo, mas ainda transforma-lo. A palavra de ordem de “APOIO NAS PROPRIAS FORÇAS” corria nas veias de Savimbi e encerra os aspectos políticos e económicos. O carácter político desta palavra de ordem traduz o aumento de auto- Consciência africana e de responsabilidade pelos destinos de Angola e dos angolanos. Ao mesmo tempo é uma reacção face à novas formas de escravização que os países imperialistas disfarçam de “ajuda económica”. O aspecto económico da política de “APOIO NAS PROPRIAS FORÇAS” está ligado à escassez de recursos necessários e ao carácter inseguro das fontes estrangeiras de financiamento dos programas de fomento económico. Dai a aspiração e o plano de Savimbi de utilizar ao máximo os recursos internos e mobilizar todos os recursos naturais e humanos. Contudo, isso não significava o auto- isolamento à cooperação económica com países estrangeiros. A disfarçada “ajuda económica” é um sério perigo para África e para Angola em particular, porque aumenta as dividas e apenas reforça as posições dos conservadores africanos no poder que vão aliciando as pessoas e particularmente os jovens corruptos, e outros sem capacidade de discernimento para protegerem os “tubarões”, enquanto a maioria do povo vive na miséria extrema. Savimbi, estratégico e talentoso, era ao mesmo tempo um grande organizador. Para Savimbi, nada é mais precioso do que a INDEPENDÈNCIA TOTAL, e por isso apelou ao povo a resistir contra a ditadura colonialista e contra todo o tipo de imperialismo. Savimbi era um dos raros homens da história que compreendia e traduzia de maneira perfeita as aspirações do seu povo. Ele dedicava a sua vida inteira tanto para actuar e combater pela libertação de Angola, assim como pela libertação ou liberdade de todos os povos oprimidos. Junto com o seu povo, Savimbi esforçava-se por dar de beber aos que tinham sede, a comer os que tinham fome, apoiava os fracos e restituía a dignidade aos pobres. Sua moderação, sua simplicidade, seu amor pela humanidade e em particular pelos angolanos, seu espírito de sacrifício e sua coragem estimulem as gerações futuras. E que todos os homens apaixonados pela democracia, paz e justiça continuem o seu combate pela dignidade e liberdade dos povos achatados pelas ditaduras nacionais e pelo imperialismo.
Posted on: Sat, 03 Aug 2013 08:11:33 +0000

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