O ERRO DO UTILITARISMO E COMO ALEXANDRA ESTÁ SENDO VITIMADA POR ELE O utilitarismo é uma elaboração de ideias, que se quer filosófica (sem ser) que pretende que diante da "impossibilidade" de fazer todos felizes totalmente (já que ele chega à conclusão que tal façanha é impossível) dever-se-ia apenas se satisfazer em fazer o maior numero de pessoas felizes e abdicar da ideia de fazer todos e todas felizes. Stuart Mill e Bentham são seus autores principais, mas entre nós muitos aderem, mesmo se tratando de uma elaborção para gente pouco inteligente. O problema principal dessa elaboração que eu considero anti-filosófica é que ela leva as pessoas que a ela aderem a olharem as outras pessoas como objetos e não como seres merecedores de respeito pelo mero fato de serem humanos. Assim, o utilitarismo fazendo de conta que é coisa boa, induz o ser humano a se usar como um utensílio, como uma coisa. Isso tem gerado, na prática, esse domínio que a burocracia tem exercido sobre nós, nos obrigando a acelerar nossas atividades para termos mais coisas (dinheiros, objetos, etc.) e no fim terminamos buscando a felicidade mas nunca sendo felizes. Pense-se em quantas pessoas passam a vida trabalhando para terem um dia uma vida tranquila e terminam jamais alcançando tal tranquilidade, morrem doentes e infelizes. No fim só serviram a um sistema que nem se sabe mesmo porque se faz aquilo. Do ponto de vista dos gerentes de órgãos públicos ou privados, tipo Presidentes da República, Governadores e Prefeitos, Diretores de Escolas e Reitores de Universidade, em nome da não personalização des seus atos eles deixam que aconteçam injutiças a indivíduos que se comportam bem, que ajudam o país, o estado, a cidade, a escola ou a universidade, só por terem feito uma conta utilitarista que lhes informa que a maioria deseja que aquele indivíduo pague uma certa conta. Assim, em nome de uma maioria que se diz merecer a felicidade grupal, o utilitarista pode cometer uma injustiça contra o justo e dar um direito a um grupo que nem merece, que como é a maioria (que pode até ser uma maioria mafiosa que trama contra uma pessoa); que pode ser uma maioria que se especializou a destruir indivíduos com a força das sua represálias. Como o utilitarismo tem feito muito sucesso, acontece que ele tem sido assumido por muitas pessoas, que em nome de uma gestão impessoal acreditam estarem quites com suas consciências só pelo fato seguirem a receita utilitarista. Além disso o utilitarismo é danoso por fazer com que muitos aceitem o absurdo da afirmação que diz que não é nada demais fazer alguém sofrer e até morrer, ou se prejudicar na saúde se for para o bem da maioria. Assim, quem aceita essa tese termina também sendo conivente com as maldades que do princípio utilitarista emanam e ao fazê-lo se declaram, com tais atos, dispostos a aceitar absurdidades nas suas mentes e até conviverem com tais absurdidades. Como são muitos mesmo os que se dobram para elas, acontece que o número de pessoas que não acham nada de mais viver sem fazer do comportamento coerente uma guia para suas vidas cresce muito e, assim, a manipulação que tal estado de espírito degradante propicia é grandíssima e o estrago nas relações humanas grande também. Famoso o provérbio que diz: vamos perder um boi para não perder toda a boiada. Tal provérbio parece verdadeiro e até ético, mas se alguém percebe o que é mesmo que se está afirmando alí é que se vai mandar um ser vivo para a morte nos dentes das piranhas do rio Amazonas ou outro afim. Quando se pratica isso com animais já é terivel e quanto se pratica com seres humanos é até mais execrável pois equivale a um tipo de canibalismo ante litteram no qual a injustiça fica bem maquiada e nada acontece nem com o gestor utilitarista nem com o grupo protegido pelo utlitarista que persegue a pessoa. Quem acaba mal é a pessoa a não ser que ela seja capaz de articular um tipo novo de autonomia que permita que ela se liberte das garras dos utilitaristas sem ser sacrificadas. É um tipo de perseguiçao dessas que está acontecendo com a Alexandra: ela está sendo vítima de um grupo que se diz marxista, mas que na verdade, talvez sem saber, por falta de cultura suficiente para perceber, é utilitarista, e de um gestor que deveria interferir e não deixar que façam o que estão fazendo com ela mas sendo utlitarista se comporta como um tipo de debil mental, fazendo de conta que não está percebendo que uma pessoa inocente está sendo sacrificada. No fundo ele deve estar contando os votos para sua reeleição e com isso percebeu que a quantidade dos votos das pessoas que querem o mal dela é bem maior. O que ele não parece ter percebido ainda, na sua ignorância de intelectual, Talvez por estar debilitado intelectualmente pela falácia utilitarista é que uma reeleição se perde muitas vezes por ter sido incapaz de se tomar uma atitude de defesa de uma pessoa inocente na hora que aquela pessoa mais precisava. Desta forma, por mais que muitos hoje defendam o utlitarismo, eu disse e continuo dizendo: abaixo o utilitarismo!
Posted on: Thu, 18 Jul 2013 04:35:31 +0000
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