O PERIGOSO PLURARISMO SELETIVO DOS "COLETIVOS" O sentimento - TopicsExpress



          

O PERIGOSO PLURARISMO SELETIVO DOS "COLETIVOS" O sentimento condenatório dos partidos políticos, movimentos sociais e centrais sindicais, não é um fenômeno novo, ele ficou escancarado agora. Sem dúvida que a criminalização da política e dos partidos de esquerda tendo o PT como principal alvo em todo aquele circo do mensalão, ficou bastante marcado, sobretudo nas palavras doces de um pseudo juiz poeta, Ayres Britto. Os resultados condenatórios e a relação de senhor que Joaquim Barbosa impôs, sem provar absolutamente nada contra, principalmente os acusados ligados diretamente ao PT, passou a ser também uma norma para incriminar os partidos de esquerda, os movimentos sociais como o MST e os movimentos sindicais como a CUT. Isso é uma situação concreta de perigo, mas é preciso aferir as outras representações menos violentas, mas não menos sutís que vêm sendo contruídas no território da cultura. As reações contra a diversidade com uma interpretação multidisciplinar guiada por um discurso que não contempla a realidade vivida pelo povo brasileiro é feita por um número pequeno de pessoas que protagonizam as novas demandas institucionais dentro do Estado, mas sobretudo nos institutos e fundações das grandes corporações. É uma forma de regular a vida coletiva a ponto de chegar a uma situação insuportável. Os movimentos verdadeiramente populares, assim como a produção de qualidade genuinamente brasileira tornou-se residual dada a filosofia dessa nova base de pensamento que afirma um mercado cimentando no território brasileiro as culturas locais. A cada novo movimento regulado não pela sociedade, mas pelos autoproclamados pós-modernos que usam as novas normas econômicas para a captação de recursos, temos mais pensamento privado e menos pensamento público. Por isso eles não têm dinamismo e nem um movimento espontâneo, menos ainda encontros gratuitos, nada com mais complexidade. A forma sugerida é a mesma da cultura de massa que se instala no reino da afirmação juvenil como se isso tivesse uma constituição própria. Mas também dessa forma assegura a não interferência de outros atores que poderiam exercer uma outra dinâmica dentro desse mundo adaptado à flexibilidade tropical. Mas ele é regulado, há uma divisão de trabalho no campo desse comando. Eles atuam sobretudo nas sociedades urbanas, com as economias urbanas e fazem e obrigam, dentro de um certo delírio juvenil, que todos sejam obedientes à esta lógica. A informatização faz parte desse domínio, isso é mais do que evidente. O que ocorre agora é que, fundado os espaços desses fluxos, por enquanto o Estado não está sendo capaz de entender e se contrapor à esta lógica e reconstituir os caminhos naturais de uma sociedade na ocupação dos espaços públicos. Mas é bom exercermos um pouco mais de reflexão, pois existem vários relógios que podem perfeitamente serem detonados como uma bomba para, a priori, particularizar um sentimento e, depois, oferecê-lo no balcão a quem pagar melhor essa implacável verticalização horizontalizada.
Posted on: Wed, 03 Jul 2013 02:34:30 +0000

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