O SENHOR ( … ) O senhor (…) era naquela altura, um dândi, - TopicsExpress



          

O SENHOR ( … ) O senhor (…) era naquela altura, um dândi, bem afiambrado, muito bem arrumadinho, bem-apessoado e até com características de galã. Morava fora da urbe junto a um vale e perto de uma ribeira por onde as águas cristalinas no seu leito iam roçando-se lubricamente de pedra em pedra, até abraçarem as águas do seu irmão maior com o mesmo nome. Nas tardes de Verão, o senhor (…) subia ao povoado, para conviver com dois amigos dilectos que se passeavam estrada fora cultivando e praticando a arte de mal dizer. Em certa altura, a excelentíssima esposa do nosso protagonista, ausentou-se do lar por motivos absolutamente necessários. Como a demora se prolongava, o “pinto” do senhor (…) começou a ficar desassossegado, clamando por paz. Na urbe, havia uma mulher que era a mulher da gente. Mulher divertida e como boa minhota, usava sempre um lenço de merino com motivos coloridos que lhe cobria o penteado. Foi esta mulher que o senhor (…), o tal que não dava confiança a todos, procurou para pazear o seu “pinto” que o infernizava. O encontro aconteceu na casa da apaziguadora dos instintos mais primários para quem a procurasse. O “pinto” do tal senhor estava mais que pronto para a diversão. O senhor (…) em cima da mulher malhava, e tanto o fez, que provocou nela grande flatulência. Ora, sabemos que gerada uma flatulência tem por força fisiológica, de sair por algum lado e, saía precisamente pelo sítio que os meus leitores já calcularam. A cada barrigada lá saía um flato longo e ruidoso, ela ria satisfeita e ele desconcentrava-se. Digamos em abono da verdade que nada é menos elegante e menos sensual, capaz até de amolecer o “pinto mais erecto” do que uma situação destas. O senhor (…) continuava a pedalar e ela flatulenta, ria a bom rir e ele desconcentrava-se naquele vai-vem. As vezes foram tantas que o dono do “pinto” esfomeado soergueu-se e fez o ultimato: ─ Ou tomas conta do serviço ou levas um murro nessa cara. O depois, já não sei como terminou. Este foi o relato que chegou até mim e que agora revelo. Todavia, julgo que o “pinto” do senhor (…) jamais reclamou enquanto o seu dono se lembrar desta aventura. Nota: Não revelo o nome do senhor protagonista desta história, por se tratar de uma pequenina infidelidade. E, já agora, um aviso às senhoras: não deixem os vossos maridos sozinhos por muito tempo, não vá o diabo tece-las só por causa de um “pinto” reclamante.
Posted on: Thu, 18 Jul 2013 08:10:18 +0000

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