Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para - TopicsExpress



          

Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (I Co.1.18). Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus (I Co.1.24). Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus (I Co.2.5). A sede de poder sempre foi uma característica da história humana, pelo menos desde os tempos de Adão e Eva em que foi oferecido poder em troca de desobediência. Ainda hoje, as três maiores ambições humanas (a busca por dinheiro, por fama e por influência) são todas um disfarce para a ânsia pelo poder. Na verdade, podemos observar essa sede de poder em todo lugar – na política e na vida pública, nos conflitos […], nas profissões, nas sociedades primitivas […] Infelizmente vemos essa sede de poder na igreja: nas disputas pelas posições eclesiásticas superiores […], e até mesmo no púlpito, o qual representa um lugar extremamente perigoso para ser ocupado por qualquer filho de Adão. [...]”Mas entre vós não será assim”, Ele declarou, porque a liderança cristã será, antes, manifestada pela humildade e pelo serviço (Mc. 10.42ss). […] Em nenhum ponto a mentalidade cristã se choca mais violentamente com a mentalidade secular do que na insistência por humildade, com toda fraqueza que se possa envolver. A sabedoria mundana valoriza o poder, não a humildade. Nós absorvemos mais a filosofia do poder de Nietzsche do que percebemos. Ele sonhou com o crescimento de uma ousada raça dominante – forte, masculina e opressiva. Nietzsche idolatrava o poder; ele desprezava Jesus pela sua fraqueza. Seu ideal era o Übermensch, o super-homem; mas seu ideal de Jesus era a criancinha. Não há nenhuma possibilidade de acordo entre essas duas imagens; somos obrigados a fazer uma opção. […] o poder que se aperfeiçoa por meio da fraqueza O poder de Deus opera melhor na fraqueza humana. A fraqueza é o lugar onde Deus pode mostrar o seu poder com maior eficácia. […] A cruz era um absoluto escândalo para aqueles que adoravam o poder. […] A cruz é ainda loucura para os intelectualmente arrogantes. […] Apesar do que a cruz possa parecer, ela não é a fraqueza, mas, o poder de Deus, não é a loucura, mas a sabedoria de Deus. […] Como Hudson Taylor afirmou no século 19, “Todos os gigantes de Deus foram pessoas fracas”. C. H. Spurgeon é um exemplo histórico notável do princípio do “poder na fraqueza”. Em seus primeiros dias como pregador, algumas vezes ele gaguejava. Ao longo de toda a sua vida ele lutou contra a depressão. Mais tarde, teve frequentes ataques de gota e, ocasionalmente enquanto pregava, sentia tanta dor que colocava uma perna sobre uma cadeira, apoiando-se no púlpito. Freqüentemente dizia sentir-se “nauseado” antes de pregar, como se estivesse num barco […]. Somando a esses ataques físicos, sofria ataques difamadores por parte da imprensa. Tinha apenas 19 anos quando chegou a Londres. O Saturday Review o chamou de “um fanático vulgar, estúpido e irracional” e mais tarde de “um fanático ignorante* e presunçoso”. Muitos quadrinhos e caricaturas zombavam dele. Mas ele perseverou e um tremendo poder marcou o seu ministério. […] Porque cada conversão envolve uma batalha entre Cristo e Satanás, na qual a superioridade do poder de Cristo é vista. Pois o Espírito Santo toma as palavras do evangelista, ditas com fraqueza humana, e as leva com poder para a mente, o coração, a consciência e a vontade dos ouvintes. Essa é a poderosa apodeixis (demonstração ou prova) do Espírito. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. II Co. 12. 9
Posted on: Wed, 17 Jul 2013 17:06:21 +0000

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