Quem está farto de tanta falta de ORDEM E PROGRESSO levanta a VOZ - TopicsExpress



          

Quem está farto de tanta falta de ORDEM E PROGRESSO levanta a VOZ AÍ, por favor. Unidos venceremos? Só se for o arroz papado. Vergonha de ser brasileira naturalizada, ou seja, foi opção minha, porque tinha orgulho desta nação que me abriu os braços e onde dei a luz a três cidadãos. Vergonha de ser argentina? Vergonha de ser latino-americana? Vergonha de ser humana? Que pais é esse? É a _ _ _ _ _ do Brasil Que mundo é esse? É o da pqp? Teresópolis é apenas um pontinho no mapa. Pelo que ouço nos telejornais, pelo que vejo, e pelo que vivo, percebo que tudo serve de exemplo de que nada acontece como deveria. A seguir, conto um fato que está acontecendo comigo, parece piada, e se rir é o melhor remédio, que seja então. Porque ficar indignada faz mal, tem muitas substâncias tóxicas e provoca muitas doenças, sendo muito pior do que fumar cigarro. Passei a noite toda tocando três cavalos da minha pequena propriedade. Eu doente e gorda, tentando salvar o meu jardim. Sei que existem coisas mais importantes acontecendo no Brasil e no Mundo, mas o meu jardim é um pedaço de mim, é a minha alegria de viver. Como é lindo ver as plantas que plantei com tanto amor e carinho crescerem, como são lindas as suas flores. Isso sem falar nas árvores nativas do meu pequeno bosque. Como é bom saber que estou contribuindo de alguma maneira, embora que pequena, para reflorestar. Tento salvar alguns exemplares que estão em perigo de extinção. Ontem por volta das nove horas da noite ouvi um cavalo relinchando e avisei ao meu marido. Ele abriu a porta e disse que tinha sido a buzina de um carro. Uma buzina, puxa que perfeição! Minha vontade foi sair para ver se realmente não era um cavalo, mas chovia e estava muito frio. Continuei no computador, ele ligou a televisão e assistiu o Fluminense perder. Depois trocou de canal, viu um pouco do jogo do Flamengo e foi dormir. Foi aí que o silêncio voltou a reinar e eu comecei a ouvir barulhos estranhos no quintal. Moro no topo de uma montanha e para não dizer que não passa viva alma por aqui, de vez em quando passa um caseiro em sua motoca. Como não sou medrosa, tirei a minha confortável pantufa, calcei minhas havaianas, não fiz barulho, nem acendi nenhuma luz. Abri a porta no maior cuidado e foi então que me deparei com três pangarés pisoteando e se alimentando das minhas doces e meigas plantinhas. Quem me conhece sabe que quando o sangue me sobe a cabeça, eu perco a noção das coisas. Saí eu de pijama, na chuva, correndo e gritando: Eia, Eia, fora daqui. Senti-me uma vaqueira tocando a boiada. Na terceira vez que isso aconteceu, meu marido me ouviu aos gritos e acordou assustado. Contei o que estava acontecendo e não demorou muito os pangarés estavam aqui dentro outra vez. Ele resolveu sair com o carro para tentar tocá-los para longe da nossa casa. Fui dormir mais tranquila, mas muito triste, pois deu para perceber que o estrago que eles tinham feito não era pequeno. Hoje às 6 horas da manhã acordo com o meu companheiro aos gritos de: Eia, eia... Levantei com a macaca. Pensei comigo, isso não pode ficar assim, vamos passar o resto de nossas vidas de prontidão e gritando eia, eia. Peguei minha agenda e meu celular, pois nesta terra, não podemos ter nem telefone fixo e zangada, resolvi que tomaria as devidas providências para acabar com os “eias” insuportáveis. Não sabia qual era o órgão responsável, para quem ligar? Comecei ligando para a defesa civil e eles me mandaram ligar para os Bombeiros. O bombeiro que me atendeu, ficou zangado, não conseguia entender o que é que eles tinham a ver com o fato. Disse quem tinha que resolver isso era a Prefeitura e me mandou ligar para a Guarda Municipal. Liguei e o senhor que me atendeu disse que tomaria as providencias cabíveis. Providências cabíveis? Fiz-me de idiota e perguntei o que significa isso? Ele disse que mandaria uma equipe para apreender os animais e que os levaria para não sei onde e que depois o dono doas pobres pangarés pagaria uma multa para resgatar os animais. Só rindo, nada acontece, nós continuamos gritando “eia” e tocando os pangarés que resolveram adotar a minha casa como moradia. Coitados dos animais, magros, mal cuidados e cheios de carrapatos. Cavalos de aluguel, que triste destino o deles. Mas eu quero saber quem vai resolver o meu problema? Minhas plantas destruídas não são nada perto dos problemas de outrem, mas é revoltante. Nada funciona neste fim de mundo, o caminhão que recolhe o lixo tem por hábito passar quinzenalmente, mas está quebrado, a mais de um mês que não aparece. Água encanada nem pensar, iluminação pública, um poste para cada dez tem lâmpada. Moro aqui porque quero e gosto, pago impostos e taxas como todos, mas onde estão os meus direitos? Eu cumpro com os meus deveres, você cumpre com os seus? Você tem os seus direitos respeitados? Duvido. Eia, eia cavalinhos, vocês não tem culpa de ter um animal como proprietário.
Posted on: Thu, 17 Oct 2013 21:19:27 +0000

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