Quem me conhece sabe que, para além de um amor incondicional pelo - TopicsExpress



          

Quem me conhece sabe que, para além de um amor incondicional pelo Benfica e pelos Chicago Bulls, também sou grande adepto do ténis. E cresci para a modalidade na melhor altura possível. Tive a oportunidade de acompanhar o final de carreira do Sampras e do Agassi, de ter alguma vaga memória do mau feitio do McEnroe, de assistir ao vivo a uma final do Masters em Lisboa, onde um luso-falante (Gustavo Kuerten) se sagrou campeão mundial, e de acompanhar todo o percurso do melhor de todos os tempos (Roger Federer) Hoje assisto a um encontro esquisito entre o meu jogador preferido dos últimos 10 anos (Federer) e o seu sucessor, naquele cantinho do meu coração, o Benfiquista Novak Djokovic. Como em qualquer rivalidade, odeio o Rafael Nadal, da mesma forma como odeio o Lionel Messi. Pelo único motivo que são sobrehumanamente talentosos, e fazem questionar a inquestionável supremacia dos meus jogadores preferidos. Por esse motivo, devia estar a torcer pelo Djokovic, que é único actual com possibilidade de roubar o titulo mundial ao espanhol. Mas a noção de que esta é provavelmente a última vez que vejo o grande Roger a disputar um Masters, faz-me estar com o coração nas mãos. Não quero acreditar que o melhor de sempre, já não seja o melhor de sempre. Quase que preferia que terminasse a carreira, ou que sonho com uma lesão em que ele teve que desistir, mas já volta, do que vê-lo a perder um posto que durante tanto tempo foi seu. Não me leves a mal, Novak, mas tu podes ganhar noutra altura. Hoje, só hoje, deixas o Fed ganhar?
Posted on: Tue, 05 Nov 2013 21:58:16 +0000

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