Se antes não disse Eu vejo medo em você. Teme em tirar as ataduras do coração que retratas nos olhos. Posso sim... Posso ver. Com os meus raios xis de poeta, algum fio de poesia buscando na maresia o ar para respirar vida. Queria te oferecer, algo que te sustentasse neste evento de viver. Não sinto - me perdoe, se erro -, que seja dinheiro, poder. Sinto algo de alma, uma precisão de confiança, de certeza do abraço, o beijo nas faces ou nos lábios, o que melhor lhe convir, prover. Aquilo que te faria viver já: na esperança vencida e chegada! Como forma de verdade inalienável de tua felicidade. Eu também tenho medo: medo de envelhecer, medo de ti perder, medo de demorar demais, de ser afoito, de morrer de amor, sem jamais ter vivido. A gloria é, entretanto, uma incógnita, entre o medo e a sinceridade. Pode alguém amar assim, apenas pelo fato de te querer feliz? Se não fores capaz de acreditar nisso, devo mesmo morrer de amor sem ter vivido...
Posted on: Mon, 02 Sep 2013 10:21:16 +0000
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