Sindicatos divulgam quais pontos serão paralisados na BS De A - TopicsExpress



          

Sindicatos divulgam quais pontos serão paralisados na BS De A Tribuna On-line Com informações da Estadão Conteúdo Atualizado às 17h42 As centrais sindicais que organizam a greve geral agendada para esta quinta-feira, nas cidades da Baixada Santista, divulgaram na tarde de hoje quais serão os pontos que vão estar bloqueados por trabalhadores logo no início do dia. A expectativa é que a Baixada Santista, já que os trabalhadores prometem bloquear o acesso a indústrias, terminais portuários e importantes rotas de trânsito, além da travessia de balsas. Bancos também estarão fechados. > Metrô consegue liminar para garantir funcionamento > Secretaria de Segurança Pública vai acompanhar protestos Em nota, as centrais informam que as paralisações ocorrerão no pólo industrial de Cubatão; Rua do Adubo em Guarujá, na Avenida Martins Fontes (altura do colégio Maria Patrícia/Valongo), em Santos; rodovias Cônego Domênico Rangoni, Via Anchieta, Rodovia Padre Manoel da Nóbrega; Porto de Santos; travessia de balsas entre Santos e Guarujá; Divisa Santos/São Vicente, Petrobrás, saídas da Avenida Perimetral; Morro da Nova Cintra, Túnel e ponte do Mar Pequeno, em Praia Grande. Comércios e bancos também devem ficar fechados. Por volta das 8 horas, manifestantes do Movimento Passe (MPL) prometem realizar um ato no Emissário Submarino (José Menino), convocado por meio do Facebook. Já às 12 horas, os trabalhadores irão realizar um Ato Unificado na Praça Mauá, em Santos, para alertar a população sobre as reivindicações pelo Fim do Fator Previdenciário; Jornada de 40 horas Semanais, Sem Redução de Salário; Reajuste Digno para os Aposentados; Mais Investimentos em Saúde Pública, Educação e Segurança Pública; Transporte Público de Qualidade; Fim do Projeto de Lei 4330 que amplia a Terceirização; Reforma Agrária; Fim dos Leilões do Petróleo. Em Cubatão o Ato está marcado na frente da prefeitura da cidade. Participam dos atos na Baixada Santista mais de 80 sindicatos representando oito centrais sindicais: Intersindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central Sindical e Popular (CSP) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Os representantes das centrais sindicais afirmam que pretendem realizar uma manifestação pacífica e ordeira, mas que não podem garantir excessos por parte dos participantes. Repercussão internacional A programação agendada pelos trabalhadores para esta quinta-feira virou assunto internacional. Na véspera da reunião de cúpula do Mercosul, em Montevidéu, no Uruguai, empresários e sindicalistas dos países que pertencem ao bloco demonstram preocupação e entusiasmo, respectivamente, com o movimento brasileiro. Um dos principais nomes do mundo sindical latino-americano, Héctor Castellano, afirmou que as centrais brasileiras parecem ter "acordado" para as dificuldades e a ideia de saírem às ruas para reivindicar a pauta trabalhista junto ao governo federal (que inclui redução da jornada semanal de trabalho e o fim do fator previdenciário) é positiva. "O movimento sindical deve ser a massa crítica do desenvolvimento, especialmente na América Latina, onde o crescimento econômico tem sido puxado justamente pelo avanço dos salários, que sustentam o consumo interno", disse Castellano, que é secretário técnico da Coordenação das Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS) e dirigente nacional da PIT-CNT, a maior central sindical do Uruguai, que representa cerca de 700 mil trabalhadores. "Essa convocação das centrais é diferente das manifestações que tomaram o Brasil em junho. Falamos agora de um movimento organizado, não espontâneo", disse. Um empresário do ramo têxtil e dirigente de uma associação do setor privado uruguaio afirmou, em condição de anonimato, que a greve geral no Brasil "assusta" todos os empresários dos países vizinhos. "O crescimento econômico está mais lento em todos os países, as condições de competição estão ainda mais acirradas. Não podemos nos dar ao luxo de ter um dia de produção e vendas parado por uma greve geral", afirmou o empresário, que apontou como um risco "grave" a possibilidade de movimentos sindicais como o preparado no Brasil influenciarem protestos semelhantes em outros países.
Posted on: Thu, 11 Jul 2013 03:20:30 +0000

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