TIPOS DE CONHECIMENTO Conhecimento revelado: aquele que Deus - TopicsExpress



          

TIPOS DE CONHECIMENTO Conhecimento revelado: aquele que Deus revelou ao homem. Em Sua onisciência Deus inspirou certos homens para registrarem por escrito as verdades que Ele lhes revelou, para que essas verdades que Ele lhes revelou, para que essas verdades pudessem ser daí em diante conhecidas por toda a humanidade. Mas, embora as verdades registradas sejam sobrenaturais, a linguagem em que elas estão escritas não o é. Por isso os estudiosos dos textos sagrados passam muito tempo argumentando em torno do significado de palavras e expressões neles contidas. A essência da interpretação textual é trazer para a luz as verdades eternas que estão encerradas nessas palavras. Conhecimento intuitivo: O conhecimento revelado é dado por Deus e externo ao homem. O conhecimento intuitivo é o conhecimento que uma pessoa encontra dentro de si mesma num momento de vislumbre, de súbito discernimento, de “insight”. Intuição ou “insight” é a súbita erupção na consciência de uma ideia ou conclusão produzida por um longo processo de trabalho inconsciente. Vislumbramos de repente a solução de um problema com que vínhamos inconscientemente batalhando há dias, meses ou até anos. É esse labor prévio do inconsciente que cerca de exultação e aparente certeza o momento do insight. Sentimo-nos seguros de nossas intuições apenas porque, sem estarmos cônscios, disso trabalhamos tão arduamente para chegar a elas. Regozijamo-nos com nossos insights porque a energia psíquica, por tanto tempo investida na busca de uma solução, é subitamente desafogada no puro prazer da descoberta. Também estamos exultantes porque essa mesma descarga de energia nos propicia a sensação de plenitude de nossos poderes mentais. Devemos distinguir, contudo, entre o ato de intuição e o conhecimento intuitivo propriamente dito. Uma certa iluminação ou introvisão formativa parece ser necessária a todas as grandes realizações intelectuais. Teses filosóficas, teorias cientificas e obras de arte parecem todas ser geradas a partir de alguma intuição primaria, a qual é depois elaborada e refinada. Mas, sejam quais forem suas origens, uma teoria cientifica completa e acabada não é uma forma de conhecimento intuitivo. Ela tem consistência lógica e é testável por observação, experimentação ou ambas. Quando é proposta uma teoria cientifica como afirmação de conhecimento, o seu criador não a apresenta como insight pessoal, mas como uma hipótese publicamente verificável. O conhecimento intuitivo é aquele proposto e aceito, com base na visão imaginativa ou experiência particular da pessoa que o propõe. Como a obra de arte, por exemplo. Todos os grandes escritores nos contam verdades sobre o coração do homem. Não sonharíamos sequer em testar essas verdades por meio de observações, cálculos ou experimentos, porque tais verdades não são hipóteses. Elas são oferecidas como insights e nós as recolhemos intuitivamente como verdadeiras. Textos místicos, autobiografias e ensaios de todas as espécies são reflexos do conhecimento intuitivo. Nós mesmos também possuímos boa soma de conhecimentos intuitivos que nos são próprios, especialmente a respeito de pessoas. É o conhecimento que colhemos em nossa experiência de outros e de nós mesmos. Refletimos sobre ele, certamente, mas não o submetemos a qualquer investigação sistemática, e racional, ou teste observacional. Não o fazemos porque não é preciso. É um conhecimento que aprofundamos, ampliamos e corrigimos no decorrer de nossa experiência. Conhecimento racional: Obtido pelo uso exclusivo da razão, sem ser acompanhado da observação do estado real de coisas. Os princípios da lógica formal e da matemática pura são paradigmas do conhecimento racional. A verdade deles é demonstrável tão-somente pelo raciocínio abstrato. Veja-se o principio lógico de que dois enunciados contraditórios não podem ser simultaneamente verdadeiros, de que as afirmações “Fido é um cão” e “Fido não é um cão” não podem ambas ser atribuídas como predicados ao mesmo objeto, ao mesmo tempo. Os princípios do conhecimento racional podem ser aplicados à experiência sensorial, mas não podem ser deduzidos dela. Ao contrario das verdades do conhecimento intuitivo, tais princípios são validos sem levar em conta nossos sentimentos sobre eles – e são validos universalmente. Tal conhecimento tem limites. É fundamentalmente abstrato e formal. Ocupa-se de relações lógicas e significados impessoais, e ignora as necessidades emocionais e o estado de coisas real. Como vivemos emocionalmente entre estados de coisas, o conhecimento racional, por si só, dificilmente é suficiente. Também necessitamos dos conhecimentos intuitivo e empírico, e muitas vezes precisamos mais deles. É discutível até que ponto o conhecimento racional é universalmente valido e até que ponto apenas parece sê-lo. Conhecimento empírico: Aquele confirmado pela prova dos sentidos. Vendo, ouvindo, cheirando, sentindo e provando, formamos nossa concepção do mundo que nos cerca. Assim, o conhecimento compõe-se ideias formadas de acordo com os fatos observados ou captados pelos sentidos. Enquanto o racionalista nos diz para pensarmos as coisas a fundo, o empirista aconselha-nos a olhar e ver. O paradigma do conhecimento empírico é a ciência moderna. As hipóteses científicas são testadas pelo observação ou através de experimentos, com a finalidade de apurar que hipóteses explicam mais satisfatoriamente um certo conjunto de fenômenos. Entretanto, uma hipótese nunca é absolutamente provada ou refutada. Apenas se mostra se ela e mais ou menos provável. A probabilidade empírica pode ficar, por vezes, muito próxima da certeza, mas, de fato, nunca poderá atingi-la, porque nunca podemos estar certos de que o futuro se assemelhará ao passado e por isso jamais poderemos ter a certeza absoluta de que os fenômenos que até aqui se comportavam de determinadas maneiras se comportarão exatamente dessas maneiras daqui em diante. Cumpre sublinhar também que os nossos sentidos podem iludir-nos, por vezes, como quando uma vara que de fato é reta parece dobrada se estiver parcialmente mergulhada em água. Nossos sentidos também são condicionados pelos nossos preconceitos. Somos propensos a perceber o que está em nosso poder conceber. Assim, percebemos o espaço como um pano de fundo permanente sobre o qual eventos únicos tem lugar numa sequência temporal. Essa apreensão de espaço e tempo é quase certamente um fenômeno de nossa cultura, num certo estagio de seu desenvolvimento. Conhecimento autoritário: Aceitamos um bom número de conhecimentos como verdadeiros, não porque os tenhamos pessoalmente comprovado, mas porque são atestados e garantidos por autoridades neste ou naquele campo. Aceitamos sem discussão que Canberra é a capital da Austrália, que a luz viaja a 300.000 km/s e que a Batalha de Waterloo aconteceu em 1815. Não sentimos necessidade de verificar esses fatos, assim como não consideramos necessário calcularmos por nós mesmos a tábua de logaritmos. Aceitamos tudo isto como ponto pacifico porque pode ser encontrado em enciclopédias e outras obras escritas por especialistas. Aceito a palavra dos especialistas porque, por minha vez, desejo preservar minha energia psíquica para projetos pessoais que utilizam ou vão além dos fatos estabelecidos. O mundo é um lugar demasiado grande para que eu possa verificar pessoalmente tudo o que nele ocorre. Que conhecimentos considero axiomáticos, depende de minhas necessidades e interesses. Se quero saber, como itens de informação, o que é cubismo ou quais são as leis do movimento de Newton, procuro os verbetes Cubismo e Newton em uma enciclopédia. Agora se busco entender o cubismo ou a mecânica newtoniana, devo desenvolver e elaborar os princípios subentendidos nessas coisas por mim mesmo. Entretanto, aquilo que aceito como axiomático já é conhecimento. As leis do movimento foram confirmadas cientificamente; elas constituem conhecimento empírico. Assim, a expressão conhecimento autoritário é de significado mais psicológico do que epistemológico. Não se refere aos produtos culturais a que chamamos conhecimento como tal, mas ao modo como me aproprio desses produtos. Conhecimento autoritário é conhecimento estabelecido que eu aceito, apoiado na autoridade de outros. Vejamos como é encarada a epistemologia nas escolas que vimos. A escola idealista (Hegel, Kant) alega que o conhecimento só é válido quando forma um sistema porque a realidade suprema também é sistemática. Acrescentam os personalistas que também o estudante deve sistematizar as informações com suas próprias experiências para que tenha para ele um significado pessoal. Os realistas focalizam que só e conhecimento aquele que retrata a natureza, não importando o significado que tem para a coerência com outros dados. Dizem que se a teoria for verdadeira encontrar-se-á posterior coerência com outras quando estas traduzirem o mundo real. Para os realistas cabe à escola transmitir uma seleção dos conhecimentos importantes que correspondam a esse mundo real, não visando a satisfação do estudante, que seria desejável mas não fundamental. O pragmatismo só reconhece o conhecimento que funciona (William James), testado objetiva e cientificamente (Dewey e Peirce), pensamento do qual vemos repercussões no pós-modernismo com sua filosofia de mercado e pesquisas do consumidor. A escola materialista dialética acrescenta ao realismo a ideia de filtrar as ideologias e dominações que deturpam o senso comum a serviço do capital. Para estes últimos, o conhecimento movimenta a ciência e aperfeiçoa a tecnologia para a transformação da sociedade. O aluno deve conhecer a história dos modos de produção e os aparelhos ideológicos para ter um senso critico mais aguçado do mundo real.
Posted on: Sun, 15 Sep 2013 02:09:40 +0000

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