meta VI CRIAR UM MUNICÍPIO QUE SE COMPROMETE Uma comunidade - TopicsExpress



          

meta VI CRIAR UM MUNICÍPIO QUE SE COMPROMETE Uma comunidade integrada e integradora é um aspecto fundamental que suporta o carácter atractivo de uma Metrópole. Numa comunidade integrada as pessoas participam por igual e sem distinção de obrigações e direitos de cidadania, evitando-se a exclusão de uma parte da população do processo de desenvolvimento e bem-estar. Uma Metrópole integradora é aberta e cosmopolita, e aceita e respeita a diversidade comprometida com os objectivos comuns da comunidade. Temos de trabalhar conjuntamente com as entidades e associações públicas e privadas, e com as iniciativas que reúnem muita gente anónima, que realizam uma obra inestimável. A Câmara Municipal deve mostrar gratidão, em nome dos almadenses. Por outro lado, temos de adaptar os serviços sociais municipais às novas problemáticas de exclusão social que enfrentamos diariamente na nossa cidade. Dentro dos critérios de rigor que marcaremos no nosso mandato, os temas sociais não podem ver-se sujeitos a nenhum corte de recursos, antes há que localizar e destinar a estes objectivos todos os fundos que formos capazes de mobilizar. Deve primar o princípio de eficácia, e temos de conseguir que os recursos postos à disposição dos assuntos sociais alcancem todos os objectivos colocados, graças a uma gestão eficiente dos mesmos. DE ONDE PARTIMOS? Almada é um dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa com maiores carências socioeconómicas. O sectarismo ideológico cego e frio da esquerda almadense, levou à rejeição de propostas relevantes do CDS na Assembleia Municipal: distribuição de excedentes alimentares às famílias necessitadas; criação de um programa Municipal para Idosos; criação do Cartão Municipal para Famílias Numerosas. As relações com as diferentes entidades não têm sido fluidas nem eficazes. Num momento em que uma crise económica significa naturalmente uma crise social, são muitas vezes os cidadãos idosos que estão mais vulneráveis. Dizia o Padre Américo que pior que não ter onde viver é não ter onde morrer. O abandono de quem se entregou toda a vida aos outros, a indignidade de condições de vida miseráveis, a incapacidade de executar tarefas aparentemente triviais, a solidão como única companheira no encontro com a morte, são um drama pesado que não podemos ignorar. O abandono dos idosos mostra a falência da família, da vizinhança e da comunidade. É certo que os centros de convívio, alguns serviços de apoio domiciliário, a rede de cuidados continuados integrados e a acção social mostram uma atenção imprescindível das Instituições de Solidariedade aos mais velhos. Mas elas não chegam a todas as necessidades nem dispensam outros planos de actuação. A este quadro podemos juntar atitudes e práticas negativas da sociedade relativamente a estas pessoas, por estereótipos interiorizados, preconceitos generalizados ou discriminação activa, às vezes sob a forma de violência física e moral. O concelho de Almada tem vindo ao longo dos diversos períodos censitários a observar aumentos constantes na relação da população idosa com a população jovem. Se em 1981 essa relação se traduzia em 33 idosos por cada 100 jovens, esse valor duplicou em 1991, passando essa relação a ser de 66 idosos por cada 100 jovens, a qual em 2001 passou para 118,9 e em 2011 para 140,7. ONDE QUEREMOS CHEGAR? É nosso objectivo melhorar substancialmente a qualidade e eficácia dos serviços sociais municipais, tornando-os cada vez mais próximos das pessoas. Temos de conseguir uma maior descentralização territorial, delegando funções em matéria social nas Juntas de Freguesia, para que aumente o acesso da população. A Câmara Municipal apoiará e confiará no trabalho desenvolvido pelas associações e pessoas que trabalham pelos mais desfavorecidos. Com a sabedoria conquistada na vida e com a serenidade que a idade proporciona, os velhos merecem ser ouvidos e são credores de acompanhamento, respeito e de gratidão. Para lá de condições de vida independente e digna, no ambiente que construíram e entre aqueles que amam, a comunidade deve proporcionar-lhes oportunidades para valorizar as suas experiências e para partilhar os seus valores. O Município de Almada deve assumir como preferencial a valorização social e a qualidade de vida dos mais velhos. Em particular, dever-se-ão ter em conta os idosos sozinhos e de baixos rendimentos. É em prol de uma comunidade mais humana que faz sentido orientar um esforço orçamental prioritário e viável. O QUE VAMOS FAZER? 126) Poremos em prática um Plano de Melhoria à Atenção Social Primária. 127) Potenciaremos o trabalho comunitário com o objectivo de detectar os problemas e carências de cada vizinhança, implicando e comprometendo nesta tarefa todos os agentes sociais e económicos que intervêm no território. 128) Organizaremos de forma estável e continuada um programa de investigação capaz de gerar conhecimento sobre condições de habitação e pessoas sem lar. 129) Potenciaremos os serviços destinados a pessoas com incapacidade, melhorando a ajuda no domicílio, o apoio às famílias e a sua independência. 130) Desenvolveremos medidas que fomentem o acesso ao emprego de pessoas com deficiência. 131) Procuraremos a eliminação de barreiras em espaços urbanos, edifícios e meios de transporte, potenciaremos a sinalização e informação acessíveis, e facilitaremos a comunicação e acessibilidade aos serviços municipais. 132) Criaremos a figura de um Auditor Municipal, para eliminação de obstáculos à mobilidade. 133) Elaboraremos um Guia Municipal que contenha a informação dos recursos existentes em Almada para pessoas com incapacidade, sobre formação, emprego, ajudas, habitação, transportes, saúde, desporto e tempo livre. 134) Criaremos o Gabinete Municipal para os Idosos com vista ao reforço e à promoção das seguintes linhas de acção: • apoio domiciliário de higiene e alimentação; • serviço de refeições completas a custo controlado; • assistência de enfermagem no domicílio e serviço de aquisição de medicamentos; • assistência energética e de climatização; • apoio doméstico para pequenas reparações; • parcerias de voluntariado para companhia a idosos e transporte de compras; • assistência jurídica; • apoio em transportes e acompanhamento ao exterior; • formação cultural e encontros educacionais; • actividades profissionais/ocupacionais; • programas de voluntariado e participação social para idosos. 135) Poremos em prática um projecto de assessoramento e apoio às pessoas que se aproximam da reforma, para que possam desenvolver todo o seu potencial humano nos âmbitos que mais lhes interessem. 136) Desenvolveremos planos de promoção desportiva para idosos, com variedade de horários e actividades. 137) Poremos em prática o Programa “Almada precisa de si”, destinado à participação dos idosos na vida da comunidade, à sua incorporação em actividades de voluntariado social e à prevenção da solidão. 138) Dentro da estrutura organizativa da Câmara Municipal existirá uma pessoa especificamente destinada a tratar dos assuntos relacionados com os diferentes colectivos de imigrantes, que terá em conta as necessidades dessa população, facilite a comunicação com a mesma e assuma as funções de mediação. 139) A Câmara Municipal promoverá o acesso a programas europeus, destinados a melhorar a integração do imigrante, regularizar a sua situação e sensibilizar a população nesse sentido. 140) Potenciaremos o voluntariado, especialmente orientado a atender as necessidades de acompanhamento das pessoas com incapacidade e dos idosos. 141) Criaremos um programa para acesso a habitação e isenção de taxas para casas para famílias carenciadas. 142) Desenvolveremos o Programa Almada a Sorrir, no âmbito da promoção de uma saúde oral adequada a toda a população carenciada do concelho de Almada, com especial incidência em crianças, grávidas e idosos. O objectivo deste projecto é criar uma dinâmica entre a população alvo acima descrita e as clinicas de saúde oral do concelho, potenciando assim, não só um acompanhamento médico de excelência como também a dinamização de clinicas de prestação de serviços de saúde oral. 143) Organizaremos uma Corrida pelo seu Coração, que visa a promoção do exercício físico aliado á prevenção de doenças cardiovasculares. Será organizada uma corrida anual, sendo que no dia da corrida/caminhada haverá postos de informação e diagnóstico. 144) Faremos formação básica sobre cuidados de saúde nas Junta de Freguesia, sobre as patologias que mais afectam a população. Esta formação será dada por profissionais de saúde, em dias específicos. 145) Criaremos gabinetes de apoio a jovens mães, providenciando todo o apoio e formação necessários. 146) Criaremos gabinetes de informação e apoio a toxicodependentes, nomeadamente em relação às novas drogas. 147) Estabeleceremos parcerias com prestadores de serviços de saúde locais, para assistência domiciliária de pacientes com dificuldades de locomoção. 148) Alargaremos o trajecto do Flexibus a centros de saúde e hospitais. 149) Faremos, em escolas e departamentos públicos, a formação em cuidados de suporte básico de vida. 150) Disponibilizaremos no espaço públicos desfibrilhadores cardíacos.
Posted on: Tue, 27 Aug 2013 19:38:49 +0000

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