É necessário ter cuidado ao emitir opiniões sobre as polêmicas dessa semana acerca do papel do Fora do Eixo. Principalmente na Zona Sul que conta com o suporte cultural da Casa Fora do Eixo Pelotas constituída pela turma que antes se chamava Sotaque Coletivo. Antes de falar alguma coisa eu convido os "formadores de opinião" a visitarem a casa, e faço isso com a liberdade que lá me é oferecida, não que seja a minha casa ou a casa da mãe Joana, mas por ser um espaço de construção e democratização de tudo que se refira à cultura. Sinto-me extremamente honrado em ser colaborador daquela turma. Logo eu que sou um cara que condiciona muito o trabalho à remuneração, que antes tinha várias discordâncias com o movimento - Manoval é testemunha disso - e só revi meus conceitos a partir do momento que passei a ter momentos de debate e construção na casa; e não foi nenhuma imersão, nenhum fim de semana de convívio, foi com algumas conversas e debates que contribuí com minha pouca experiência no setor, para eventos como o Grito Rock. Sempre que preciso sou ajudado por essas pessoas fantásticas: André Rodrigues da Silva, Ana Pessoa, Ana Luisa Monteiro Correard e Beatriz Janoni. Eles dão exemplos de que é possível fazer muito com pouco. Sofá na Rua, Seda, Grito Rock, Oficinas, Pós-TV... tá tudo aí! O movimento FDE, ainda que novo, já nos ensina muito, basta ser livre o suficiente para se deixar ensinar. E assim o é por todo o país, o debate é bom e o movimento é forte o suficiente para receber as críticas e demandas por transparência. Uma coisa é certa, pela Casa de Pelotas eu coloco a minha mão no fogo.
Posted on: Fri, 09 Aug 2013 04:06:36 +0000
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